segunda-feira, 30 de maio de 2011

ROTARY INTERNACIONAL DIVULGA AS ÊNFASES DE ATUAÇÃO PARA 2011/2012

Banerjee divulga as ênfases para o ano rotário 2011-12.

No dia 25 de maio, durante a Convenção do RI em Nova Orleans, o presidente eleito Kalyan Banerjee pediu aos rotarianos para voltarem às suas comunidades e pensarem em “maneiras inovadoras” de lidar com os desafios que enfrentam.
Somos os líderes de nossas comunidades, aqueles que estão sempre envolvidos, que vem os problemas e encontram as soluções”, disse Banerjee. “Peço a vocês que conheçam a si mesmos e usem sua força interior para envolver tudo e todos ao seu redor.”
Banerjee, que iniciará seu mandato em 1º de julho, disse que os rotarianos devem ser guiados por três ênfases: família, continuidade e mudança, as quais são a base do Lema de 2011-12, Conheça a Si Mesmo para Envolver a Humanidade.
Segundo ele, a família é a primeira ênfase, pois é o ponto de partida para tudo o que o Rotary deseja alcançar.
Kalian Banerjee assume em julho
a presidência do Rotary Internacional
“A família é o alicerce da sociedade”, ele explicou. “Se quisermos ver um mundo mais alegre, devemos garantir que todas as famílias do mundo sejam mais alegres, que tenham o que precisam para ser felizes e progredir. Portanto, devemos dar atenção à moradia, água limpa e saneamento, assistência médica e a todos os problemas enfrentados por mães e filhos.”
“A continuidade deve existir para dar mais força a tudo o que os rotarianos fazem bem”,continuou Banerjee.
Há tantas áreas nas quais temos tido êxito... Nosso trabalho para fornecer água limpa, promover a alfabetização, apoiar os jovens e, claro, o nosso maior projeto: erradicar a pólio”, comemorou o presidente eleito. “Mas se quisermos atingir o impossível, precisamos não apenas ter persistência, mas visão. Devemos saber o que podemos e queremos fazer nos anos que virão.”
Mudança é a terceira ênfase. Segundo Banerjee, se os rotarianos desejarem paz, redução da mortalidade infantil, combate à fome e fim da degradação ambiental, eles devem ser o instrumento de tais mudanças.
Precisamos pensar de forma inovadora, explorar novos pontos de vista”, ele disse. “Se fizermos o que sempre foi feito, os resultados serão sempre os mesmos.”

FESTIVAL DE DANÇAS FOI UM SUCESSO

Foi um sucesso total o 3º Festival de Danças de Curitiba, promovido pelo Rotary Club de Curitiba Rebouças, nos dias 25 e 26 de maio, no teatro SESC da Esquina.
Sob a direção da companheira rotariana Lia Comanduli, que é bailarina e tem bastante experiência na produção de eventos,  foi convidada a escola de danças da Fundação Teatro Guaíra, além da Escola de Educação Infantil Trilhas, que apresentaram diversos números de balé clássico e contemporâneo. O público, que compareceu em número significativo, assistiu a um espetáculo edificante, além de contribuir com as obras sociais do Rotary Club.
Saliente-se que uma parte da arrecadação será destinada à Fundação Rotária, entidade mantida pelo Rotary Internacional que tem como uma das principais missões a erradicação da poliomielite em todo o mundo. Em quatro países: Paquistão, Índia, Afeganistão e Nigéria, esta doença ainda é endêmica, e vem sendo combatida pelo Rotary Internacional em esforços concentrados e campanhas de vacinação em massa das crianças.
Somente quando a doença deixar de ser endêmica nestes países, poderemos respirar aliviados e deixar de realizar campanhas de vacinação aqui no Brasil, apesar de não se ter mais notícias da doença em nosso país.
Ocorre que o vírus da doença pode vir de algum destes países, com algum viajante, e novamente espalhar-se por nosso país. Por isso é tão necessário, também para nós brasileiros, o fim da doença em todo o mundo.
Outros projetos mantidos pelo Rotary Club de Curitiba Rebouças, e que recebem um aporte financeiro com a renda deste evento são os denominados: BOA VISÃO, consistente  em  realização de exames de vista em crianças carentes de escolas públicas e doação de óculos aos que dele necessitarem; DOAÇÃO de roupas e mantimentos para vítimas de desastres naturais, como os ocorridos neste ano com as enchentes do Rio de Janeiro e do nosso litoral paranaense; DOAÇÃO de uniformes e materiais escolares a crianças carentes da comunidade;  programas de capacitação e cidadania com jovens e adultos carentes; programas de orientação em saúde, em diversas ocasiões durante o ano e com diversos temas, entre outros.
Assim, agradecemos a todos os que colaboraram com este 3º Festival de Danças de Curitiba, assim como a todos os que adquiriram ingressos e foram assistir ao evento, pois contribuíram em muito para amenizarem o sofrimento de muitas pessoas. 

AGORA COMEÇOU PARA VALER

Tratores começam a terraplanagem do terreno:
obras devem se estender até o fim de 2013,
e custo está indefinido

O primeiro trator foi ligado por volta das 8h15 (de Brasília). Antes, o engenheiro responsável pelas obras, Frederico Barbosa, da construtora Odebrecht, se reuniu com os operários que vão executar o serviço para explicar como será a primeira etapa.


- Os três primeiros meses serão de serviços preliminares: limpeza de terreno, terraplanagem, marcação topográfica, coleta de materiais para fazer ensaios e início dos testes de fundação.



Segundo o engenheiro, a fundação dos prédios deve começar a ser feita na segunda quinzena de julho. O objetivo é concluir o estádio em dezembro de 2013, cerca de seis meses antes do início da Copa do Mundo de 2014. O estádio, conhecido por enquanto como Fielzão, deve receber o jogo de abertura.

No primeiro dia de obras, havia apenas 20 pessoas trabalhando, em dois tratores, duas escavadeiras e dois caminhões, maquinário que deve aumentar bastante. De acordo com Barbosa, somente no período de terraplanagem, o número de funcionários no local vai chegar a 150 pessoas, podendo alcançar 800 trabalhadores até o fim do ano. A expectativa é que o custo desta primeira etapa chegue a cerca de R$ 30 milhões 

O custo total da obra ainda está indefinido. Para receber a abertura da Copa do Mundo, como querem a Fifa e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o estádio deve sair por cerca de R$ 1 bilhão. Para isso, porém, seria necessário o aporte de verba pública, já que o Corinthians e a Odebrecht esperavam gastar cerca de R$ 650 milhões, no orçamento inicial.


A diferença é que esse valor serviria para construir uma arena com 48 mil lugares, tamanho insuficiente para o jogo de abertura - que exige capacidade de pelo menos 65 mil espectadores.


Até o ano passado, o terreno em Itaquera era ocupado por um centro de treinamento e um alojamento, utilizados pelas categorias de base do Corinthians. Esses jogadores, de até 18 anos, agora treinam no CT do Flamengo de Guarulhos ou no parque São Jorge, que deixou de ser usado pelo time principal com a inauguração do CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê.

PALAVRA DO PRESIDENTE

Andres Sanchez, presidente de Corinthians
É com muita alegria e com muito orgulho que anunciamos o início das obras do Estádio do Corinthians, em Itaquera. O dia 30 de maio de 2011 ficará marcado como o início da realização do sonho de toda uma Nação. 

Trata-se de mais uma conquista de toda a torcida Corinthiana. Mais uma conquista nessa vitoriosa história centenária. Essa atual Diretoria sempre elegeu como prioridade o aprimoramento das estruturas físicas do Corinthians. Em primeiro lugar, foi construído o moderno Centro de Treinamento. Depois, era hora, enfim, do Estádio. A empreitada é complexa. As dificuldades são muitas. O trabalho é enorme. E está apenas no começo. 

Toda a Diretoria, porém, reconheceu a importância do projeto e tem trabalhado dedicadamente para alcançar pleno êxito. O objetivo é construir uma arena moderna, bonita, que atenda aos interesses de toda a Nação Corinthians, mas de forma responsável, zelando pelas finanças do clube. 

Subimos mais um degrau. Ainda faltam muitos. Mas não descansaremos enquanto não chegarmos ao topo da escada, no dia da inauguração do Estádio da República Popular do Corinthians. 

Obrigado a todos que contribuíram para chegarmos até aqui. 

Parabéns, Corinthians. 

Andrés Navarro Sanchez 
Presidente

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ROGÉRIO CENI É INDENIZADO POR JORNALISTA


Rogério Ceni

O goleiro Rogério Ceni recebeu a indenização por danos morais da jornalista Milly Lacombe por um entrevero ocorrido entre os dois em 2006. Segundo o diário Lance!, o capitão são-paulino já havia ganhado a causa que movia contra a ex-comentarista do Sportv, que teria aceitado pagar um terço do valor pleiteado pelo jogador.
O entrevero entre os dois aconteceu no programa Arena Sportv, à época comandando por Cleber Machado. Na ocasião, Milly Lacombe criticou características técnicas de Rogério Ceni e disse que não conseguia “deixar de lembrar de quando ele falsificou a assinatura do Arsenal”, referindo-se a um episódio em 2001, quando Rogério Ceni se afastou do elenco tricolor para negociar uma possível ida para a Inglaterra.
Irritado, o goleiro entrou em contato com o programa para contestar a informação da comentarista, pedindo para que ela provasse que ele falsificou uma assinatura. Rogério Ceni processou Milly Lacombe por danos morais e ganhou a ação, apesar da tentativa de recurso da jornalista.
É isso o que eu falava, em postagens anteriores a respeito da responsabilidade que deve acompanhar os jornalistas e os meios de comunicação quanto ao que veiculam. 
E também é isso o que queríamos dizer com relação à morosidade da justiça, como forma ineficaz para combater este tipo de abuso. Mais de cinco anos após o ocorrido, a repercussão obviamente não é a mesma e o dano é perpetuado. 

SINDICATO PATRONAL DE ADVOGADOS SENDO CRIADO


Estou repassando material de interesse geral,  sobre a iminente criação de sindicato patronal da advocacia:
Foi publicado no Jornal FOLHA DE LONDRINA, um edital CONVOCANDO os: EMPREGADORES DA ADVOCACIA, DAS SOCIEDADES DE CONSULTORIAS E ASSESSORIAS JURÍDICAS, QUE ATUAM NA ESFERA PRIVA E PÚBLICA, DOS EMPREGADORES AUTÔNOMOSE DEMAIS EMRPEGADORES LIGADOS A ADVOCACIA NO ESTADO DO PARANÁ – SINDAV-PR, para assembleia geral extraordinária de Fundação do Sindicato.
O que nos preocupa é o fato deste edital ter sido publicado na Folha mas a convocação é para Curitiba. Ainda a assembleia, segundo informa,  ser realizada no dia 28 de maio (sábado) às 19horas, na Av. Candido de Abreu, 469, Conj. 1105, Centro Cívico. Não conseguimos identificar o autor da  convocação que assina por uma Comissão.
Como a situação é suspeita e proliferam estas iniciativas, recomendo que os escritórios mandem um representante para comparecer a este evento, pois envolve interesses como a arrecadação de contribuição sindical patronal e representação dos escritórios em dissídios coletivos, além de outras taxas que podem a vir a ser criadas (contribuição confederativa).
Este fato, inclusive, foi levado ao conhecimento do Presidente Glomb.
Nosso escritório se fará presente.
Abraços a todos,
Ivo Harry Celli Junior

IBAMA BARRA DUPLICAÇÃO DA BR 116

O processo de licenciamento para a duplicação da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), no principal trecho da Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu, no Vale do Ribeira, terá de recomeçar do zero. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) cancelou a licença prévia emitida para as obras, alegando que o projeto original foi substancialmente modificado.
Quantas cenas como estas ainda
precisaremos ver para que
esta duplicação seja concluída?
O trecho, com pista simples, é um dos maiores gargalos para o trânsito no Estado de São Paulo. A rodovia é a principal ligação de São Paulo com o Sul do País e, além do transporte de cargas, é também rota de turismo. Com a exigência do Ibama, a duplicação pode atrasar. Está mantida a autorização para obras apenas nos dois extremos da serra, mas os trechos são curtos.
A licença prévia havia sido emitida inicialmente em 2002, mas as obras foram barradas na Justiça por ambientalistas - a serra é coberta pela Mata Atlântica. Em 2007, a rodovia foi concedida à OHL Autopista Régis Bittencourt e entre suas obrigações estava duplicar os 30,4 quilômetros na Serra do Cafezal.
Em 2009, com decisão judicial tornando sem efeito a liminar que suspendia a licença prévia, a OHL buscou o Ibama com o intuito de licenciar esse trecho para obras e obteve no ano passado duas autorizações para segmentos iniciais, em que o projeto de engenharia não apresentava mudanças significativas em relação à faixa de domínio da rodovia.
Na primeira semana de maio de 2011, a OHL pediu ao Ibama o licenciamento para um segmento maior. Mas o instituto alega que o novo projeto “diferia completamente daquele aprovado em 2002”, conforme informou em nota. “Deve-se salientar que as modificações são de responsabilidade do empreendedor.”
A OHL Brasil confirmou que o Ibama solicitou no dia 20 modificações no projeto para o trecho central da serra e ressaltou que apresentará nova proposta, ainda sem data. A concessionária planejava concluir a duplicação até o fim de 2013. 
OPINIÃO
É incrível como são as prioridades. Muito se fala em gargalos na infraestrutura do país, em falta de investimento dos governos. Mas quase não se fala da impossibilidade de se fazer investimentos, com a proliferação de ecologistas por todos os lados para impedir a realização de qualquer obra que possa vir a melhorar a qualidade de vida ou da infraestrutura.
Este trecho de rodovia é um dos mais perigosos do país, e há anos se tenta finalizar a duplicação e estes ecologistas vêm com a mesma lenga-lenga, tentando impedir o progresso, sem dar qualquer outra alternativa.
Quantos acidentes mais terão que ocorrer? Quantas pessoas ainda precisam morrer para sensibilizar este povo?
Acho que nem assim adianta. Esta gente se sensibiliza com uma planta ou com um macaco, mas é incapaz de se comover com o drama humano de quem está ao lado.
Isso explica porque existe tanta ONG cuidando de meio ambiente e tão pouca cuidando de pessoas.

INCRÍVEL COMO SE ROUBA CARRO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

O relatório preliminar da Assembléia Legislativa do Paraná a respeito da frota de carros mantida pela Casa traz um dado inusitado. Enquanto a média de roubos e furtos de veículos na cidade de Curitiba foi de 0,62% da frota, entre 2007 e 2010, o índice de automóveis furtados e roubados do Le­­­gislativo paranaense foi de 32,6% nos anos de 1994 a 2003 – taxa 52 vezes maior que a da capital. Somente em 1996, mostra o relatório, nove carros oficiais da Casa foram roubados ou furtados – quase um veículo por mês. A maioria dos crimes aconteceu na região central de Curitiba e alguns, em horários incompatíveis com o trabalho parlamentar. A Gazeta do Povo solicitou à Secretaria da Segurança Pública (Sesp) os dados referentes aos roubos e furtos de veículos na capital entre 1994 a 2003, mas não obteve retorno.De acordo com o relatório, elaborado pelo segundo-secretário da Assembleia, deputado Reni Pereira (PSB), os registros informam que a Casa possuía 55 carros oficiais. Desses, 48 foram roubados ou furtados e apenas seis estão sendo usados atualmente – além disso, um veículo, modelo Monza fabricado em 1992, permanece desaparecido. As informações foram obtidas por meio de ofícios encaminhados à Receita Estadual, Sesp e ao Depar­­tamento de Trânsito do Paraná (Detran).
Hermas Brandão
Até o início dos anos 2000, a Assembleia mantinha uma frota de aproximadamente 150 carros – dois para cada deputado, além dos destinados à presidência e às secretarias. Em 2004, o então presidente do Legislativo, Hermas Brandão, anunciou que iria leiloar os automóveis para moralizar a Casa. Com essa medida, a frota de veículos passou a ser, de acordo com o setor de patrimônio da Casa, de 55 automóveis. No entanto, o relatório apresentando por Reni mostra que apenas seis carros continuavam sendo usados pelo Legislativo. O restante, 49 veículos, estava desaparecido. Ou seja, um terço da frota original havia sido roubada ou furtada.
Analisando todos os boletins de ocorrência registrados por representantes da As­­sembleia na Polícia Civil, é pos­­sível constatar que a maioria dos roubos e furtos aconteceu em três bairros centrais de Curitiba: Bigorrilho, Centro Cívico (bairro onde está localizada a sede do Legislativo estadual) e Centro.
Familiares
Outro dado que chama a atenção é que 11 automóveis roubados ou furtados estavam, no momento dos crimes, sob a responsabilidade de deputados ou de familiares de parlamentares. Entre eles, estão os nomes do atual secretário estadual do Trabalho e deputado licenciado, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), do também peemedebista Ademir Bier e do líder do governo, Ademar Traiano (PSDB).
Por telefone, Romanelli disse se lembrar do roubo. “Estava numa reunião do diretório do PMDB e, quando saí, vi que o carro tinha sido levado”, conta. No relatório, consta que o veículo sob a responsabilidade de Romanelli, um Santana 2000, foi roubado às 21h20 do dia 28 de fevereiro de 1997, no bairro Batel.
O filho do ex-deputado Dobrandino da Silva (PMDB), Sâmis da Silva, também aparece nos registros da polícia num roubo de um Santana ocorrido no bairro Juvevê, em 23 de outubro de 1995.
Já um funcionário do ex-deputado Antônio Belinati (PP) teve dois automóveis da Assembleia roubados ou furtados quando era o responsável pelos veículos. Os dois crimes aconteceram no bairro Bigorrilho num intervalo de seis meses: um no dia 2 de fevereiro de 2001 e o outro em 9 de agosto.
Seguro
De acordo com a atual direção da Assembleia, a Casa foi ressarcida por empresas de seguro pelo roubo dos 48 veículos. No entanto, o relatório de Reni Pereira afirma que o levantamento dessa informação ainda não foi concluído.
Anteontem, o ex-diretor-geral da Casa Abib Miguel, o Bibinho, disse em entrevista à Rádio CBN que o prejuízo foi de fato ressarcido. “Eu não sou policial. Qualquer outra dúvida, dirija-se à delegacia de polícia, à de furtos de automóveis. Eles darão as explicações lá; eles têm o registro”, respondeu Bibinho, que trabalhou na Casa entre 1991 e 2010, quando questionado sobre o alto índice de crimes envolvendo a frota de carros da Assembleia.

DEFENSORES ERAM CONTRATADOS SEM CONCURSOS NO PARÁ

Declarada inconstitucional lei paraense que mantinha defensores públicos não concursados:
Por votação unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, nesta quinta-feira (26 de maio de 2011), a inconstitucionalidade do artigo 84 da Lei Complementar (LC) nº 54/2006, do Estado do Pará, que mantinha advogados não concursados investidos na função de defensores públicos na condição de "estatutários não estáveis", até a realização de concurso público de provimento dos cargos da categoria inicial da carreira.
A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4246, ajuizada em junho de 2009 pelo governo paraense. Com adesão dos demais ministros presentes à sessão, o relator do processo, ministro Ayres Britto, endossou parecer da Procuradoria Geral da República pela procedência da ação e, por conseguinte, pela declaração de inconstitucionalidade do artigo impugnado.
Alegações
A ação, ajuizada contra a Assembleia Legislativa do Pará (AL-PA) que promulgou a lei complementar questionada, alegava que, ao permitir a permanência de advogados contratados sem concurso público no exercício da função de defensores públicos no estado, o dispositivo impugnado violava os artigos 37, incisos II e IX, e 134, parágrafo único, da Constituição Federal (CF), que prevê a admissão de servidor público somente por concurso público.
Alegou, ainda, que cabia substituir logo os defensores temporários, pois haveria até o risco de sua participação nos processos em que atuaram ser objeto de contestação, em instâncias superiores.
Decisão
Em sua decisão, o Plenário do STF convalidou a atuação dos defensores temporários até agora exercida, mas decidiu que sequer caberia modular a decisão para proporcionar uma transição dos atuais para novos ocupantes desses cargos.
Isso porque foi informado, em Plenário, pelo procurador geral do Pará, José Aloysio Cavalcante Campos, que o Estado já acaba de realizar o terceiro concurso para provimento de cargos de defensor público e que, ainda no dia 20 deste mês, foram nomeados 32 novos profissionais concursados para a função.
Com isso, segundo informou, há 291 defensores públicos em atuação no estado para 350 comarcas. Entretanto, ainda há um cadastro de reserva, com os quais serão preenchidas as 59 vagas ainda abertas. Assim, não há mais a necessidade de manutenção dos defensores ditos "estatutários estáveis".
Essas últimas informações, prestadas hoje em Plenário, levaram o ministro Ayres Britto a reconhecer que "o artigo 84 (da LC 54/2006 do Pará) esvaiu sua eficácia material". Assim, tampouco persiste, então, segundo ele, a alegação anterior de que 97 defensores aprovados no segundo concurso realizado naquele estado não haviam ainda sido nomeados em virtude de dificuldades orçamentárias.
Por fim, na mesma linha em que já se manifestou quando relatou a ADI 3700, o ministro Ayres Britto observou que "essa forma de recrutamento (sem concurso público) não se coaduna nem com a parte permanente, nem com a transitória de contratação de servidores, preconizada pela Constituição Federal (CF)".
Além dos dispositivos constitucionais mencionados, ele se referia ao artigo 22 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que assegurou aos defensores públicos investidos na função até a data de instalação da Assembleia Nacional Constituinte, o direito de opção pela carreira, porém com observância das garantias e vedações previstas no artigo 134, parágrafo único, da CF (concurso de provas e títulos).

ESTÁDIO DO CORINTHIANS TERÁ ORÇAMENTO PARALELO

O Corinthians espera ter em mãos até a próxima semana os orçamentos solicitados a algumas empreiteiras sobre o custo de construção de um estádio. Quer confrontar com o orçamento de R$ 1,07 bilhão sugerido pela Odebrecht para o Itaquerão.

Uma das construtoras requisitas é a Tessler Engenharia, que trabalha para a Serpal, do Grupo Advento. Segundo Marcelo Tessler, sócio da empresa, é possível sim diminuir o valor da Odebrecht, conforme suspeitavam os dirigentes corinthianos.

“Estamos fazendo o orçamento para comprovar isso. Temos expectativa de que o custo final fique próximo dos R$ 600 milhões, sendo 10% para cima ou para baixo. Aquele orçamento de R$ 1,07 bilhão é caro para um estádio de 65 mil pessoas.”

Tessler explica que não teve acesso ao orçamento detalhado da Odebrecht, mas garante que o custo só se justifica se tiver o uso de materiais abusivos, como ouro ou vidros em excesso.

“O estádio está bem projetado e tem 180 mil metros quadrados de área construída. Então ainda estamos fazendo o orçamento, mas gostaríamos que ficasse em R$ 550 milhões.”

O Grupo Advento não é o único que está fazendo uma estimativa de custo para o futuro estádio do Corinthians. O clube espera outros orçamentos. Vai usar essas estimativas para pressionar a Odebrecht, que também está fazendo um revisão em seu preço.

PARCERIA

Não está descartada a entrada de uma nova empresa na construção, aquela que apresentar um orçamento mais dentro das possibilidades financeiras do clube. Neste caso, ela faria parceria com a Odebrecht, que tem um acerto com o Timão para continuar no processo. Ela só sairia caso não tivesse nenhum interesse na obra do estádio.

De qualquer forma, é a Odebrecht que vai pegar o financiamento de R$ 400 milhões no BNDES. E ela também que começará a obra na próxima semana. Tanto que até já assinou um contrato mais simples, apenas para a terraplenagem, para iniciar as obras enquanto as partes discutem o contrato mais amplo.

Tessler já participou de 17 projetos de estádios do Corinthians. E até imagina que, com o orçamento que está fazendo, possa ser convidado a participar da construção de Itaquera também. “O ideal seria o clube nos contratar. Mas não vejo problema em fazermos juntos com a outra empreiteira, a Odebrecht. A obra comporta isso.”

Ele aproveita para elogiar Luís Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do Corinthians e grande articulador do estádio. “Ele tem sido muito limpo e correto. A preocupação dele é que o Corinthians não perca dinheiro.”

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DIREITOS X DEVERES


Repassando excelente texto para reflexão. 

Texto escrito pelo juiz da 5ª Vara Cível da Comarca de Blumenau e que leciona na FURB....

Caros alunos e professores, 

Outro dia, em sala de aula no período da manhã, eis que deparo-me, nos vãos calçados entre os blocos prediais da FURB, com uma faixa colocada pelo Sinsepes (quero crer tratar-se de algum sindicato ou congênere) dando comunicação de um imperativo "educação é um direito de todos" (acho que é isso que diz, entre outros comunicados, a referida faixa). 
O que me ocorreu não foi um espanto confuso, uma exaltação surpreendente ou um átimo de estouro, foi uma perplexidade infame, uma constatação tristonha ou, quiçá, um pressentimento preocupante. 
Ora, quando falamos em direito nesses termos, o conceituamos como uma obrigação que alguém tem com você. Se essa obrigação do terceiro é retirada, o que sobra do direito é nada, ficando apenas a retórica (que nem os sofistas conseguiriam resgatar - ainda bem!). É equivalente à sentença vazia que determina o pagamento de certa quantia a alguém sem que diga quem vai pagar. 
No caso específico da educação, se o "direito" é a "obrigação de um terceiro com você", esse terceiro são os burocratas: professores, pedagogos, intelectuais e outros dessa biologia maluca. 
Mas, e quando o terceiro confunde-se com o destinatário, tornando a obrigação algo para si próprio? Ou dito em outras palavras, quando é que vamos entender que a educação não é um direito e sim um dever?!! ... Uma obrigação que o sujeito tem consigo mesmo?!! 
O pai tem o dever de educar seu filho, o estado tem o dever de proporcionar até certo grau a chance de educação ao cidadão, mas, principalmente, atingido o grau mínimo de autoconsciência É DEVER DE CADA UM EDUCAR-SE, cáspita!!! 
É essa conveniente mania do grito constante de "direito, direito, direito" - sem a correlata, mesmo em sussurro, advertência de "dever" - que faz com que os estudantes brasileiros permaneçam, endemicamente, nos últimos lugares nos testes internacionais de ensino. 
Quando será que aprenderemos que a personagem principal (ativa) na sala de aula deve ser o aluno? Para esta exposição, recorro a um dos meus melhores professores, Olavo de Carvalho, que no texto "Educação ao contrário" vaticinou: 
... a experiência universal dos educadores genuínos prova que o sujeito ativo do processo educacional é o estudante, não o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ninguém pode “dar” educação a ninguém. Educação é uma conquista pessoal, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo da alma e não de uma obrigação imposta de fora. Ninguém se educa contra a sua própria vontade, no mínimo porque estudar requer concentração, e pressão de fora é o contrário da concentração. O máximo que um estudante pode receber de fora são os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso não servirá para nada se ele não estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educação é um direito seu só o impele a cobrar tudo dos outros – do Estado, da sociedade – e nada de si mesmo. 
Se há uma coisa óbvia na cultura brasileira, é o desprezo pelo conhecimento e a concomitante veneração pelos títulos e diplomas que dão acesso aos bons empregos. Isso é uma constante que vem do tempo do Império e já foi abundantemente documentada na nossa literatura. Nessas condições, campanhas publicitárias que enfatizem a educação como um direito a ser cobrado e não como uma obrigação a ser cumprida pelo próprio destinatário da campanha têm um efeito corruptor quase tão grave quanto o do tráfico de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes dê a ferramenta mágica para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma. 
Portanto, meus caros, subam pela escada construída por vocês próprios; com genuíno esforço, com honrosa dignidade e inabalável verdade, ou então não subam por nenhuma! 
Atenciosamente,

Stephan Klaus Radloff.

MICROCRÉDITO SE EXPANDE EM CONVÊNIOS COM MUNICÍPIOS NO PARANÁ

Representantes do Sebrae/PR e da Caixa Econômica Federal assinaram, na última segunda-feira, dia 23, um convênio para levar microcrédito para empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas do Paraná. O convênio, assinado pelo superintendente da Caixa para a região oeste do Paraná, Claudemir Destro, pelo presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/PR, Jefferson Nogaroli, e pelo diretor-superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa, foi firmado durante a reunião mensal do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, em Curitiba.

A intenção é disseminar o microcrédito para pelo menos 115 municípios paranaenses, que já aderiram ao Programa de Desenvolvimento Local Fundamentado na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, proposta do Sebrae/PR com o objetivo promover o desenvolvimento de municípios a partir de uma legislação favorável. A Lei Geral, também conhecida como Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, entrou em vigor no Brasil em dezembro de 2006 e trouxe uma série de benefícios como desoneração, desburocratização, inovação e acesso ao crédito.

Proposta-piloto no Brasil, o convênio entre o Sebrae/PR e a Caixa, deve beneficiar, a curto prazo, empreendedores e empresários de pequenos negócios de 36 municípios do Estado, cidades que possuem agências da Caixa e estão com processos avançados de implantação e municipalização da Lei Geral. Os municípios passaram por uma fase de auto-análise, chamada de diagnóstico. Chopinzinho, no sudoeste do Paraná, foi o primeiro município do Paraná a implantar o modelo e ofertar, desde fevereiro de 2010, microcrédito, por meio do Programa de Desenvolvimento Local, do Sebrae/PR.

A experiência em Chopinzinho serviu para consolidar a metodologia de concessão dos recursos financeiros. Nesse período, o volume de empréstimos tomados pelos empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas da localidade foi de aproximadamente R$ 140 mil, totalizando cerca de 30 operações financeiras, com valor médio de R$ 4.685,00 cada. O nível de inadimplência ficou em 0,60%, índice considerado bastante baixo, o que mostra que a proposta tem condições de ter bons resultados, quando estendida para demais municípios.

“Dar microcrédito com orientação (técnica) é estimular para que a economia gire, movimente suas engrenagens. O convênio firmado entre o Sebrae/PR e a Caixa é apenas o começo. É uma semente com força para gerar novos negócios”, destacou Jefferson Nogaroli, do Sebrae/PR. Para o representante da Caixa, Claudemir Destro, o microcrédito abre perspectivas. “É uma oportunidade para os pequenos iniciarem novos negócios e se inserirem na economia formal. O microcrédito gera emprego, renda e ajuda a transformar uma sementinha em um negócio.”

Flavio Locatelli Junior, coordenador estadual de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae/PR, explica que o objetivo do convênio entre o Sebrae/PR e a Caixa é ofertar um serviço de crédito orientado para que os empreendedores e empresários acessem as opções mais adequadas às suas realidades. Segundo Locatelli, a linha de microcrédito para os municípios paranaenses contemplados na primeira fase de implantação do Programa deve ser disponibilizada até o final de junho. 

“Nesse modelo, um agente de crédito local, escolhido conforme manda a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, analisará os eventuais pedidos, realizará visitas às empresas e ajudará a formular o projeto para a destinação dos recursos. Depois disso, as solicitações serão apreciadas pelo chamado Comitê de Crédito Local, no qual participam representantes da comunidade, que avalia a capacidade de pagamento, dados cadastrais dos solicitantes, prazos e outras condições da transação. Os Postos de Atendimento ao Microcrédito funcionarão nas Salas do Empreendedor (também exigência da Lei Geral), nos municípios aonde já estiverem instaladas.”

A linha de financiamento da Caixa, voltada aos empreendedores e empresários, tem taxas de juros reduzidas e menor burocracia e exigências de documentação. “Esse é um movimento de inclusão financeira, que pode gerar mais ocupação nos municípios beneficiados, facilitar a auto-sustentabilidade dos negócios e até mesmo a geração de novos empregos. É uma situação inversa na qual o agente de crédito vai até o empreendedor que precisa do serviço”, ressalta Locatelli, do Sebrae/PR.

Os primeiros municípios a serem beneficiados, com o convênio, serão Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais, Paranaguá, Assaí, Cambará, Campo Mourão, Capanema, Chopinzinho, Colorado, Corbélia, Cornélio Procópio, Cruzeiro do Oeste, Dois Vizinhos, Goioerê, Ibaiti, Ibiporã, Iporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Loanda, Mandaguari, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Nova Esperança, Nova Londrina, Paiçandu, Palmas, Pato Branco, Ribeirão Claro, Rolândia, Santo Antônio da Platina, Siqueira Campos, Telêmaco Borba e Wenceslau Braz.

Precursores

Fernando Gressana, capacitado como agente de crédito em Chopinzinho e um dos primeiros a atuar com a proposta no Paraná, avalia a concessão de microcrédito como um excelente incentivo ao empreendedorismo. “É uma iniciativa importante para as pequenas cidades, pois leva oportunidades para quem mais precisa. A desburocratização do acesso ao crédito tem permitido que empreendedores do nosso município formalizem seus negócios, mantenham-se na atividade e gerem novos postos de trabalho, movimentando a economia local. Acredito que esse apoio possibilite que os pequenos negócios de hoje, se expandam e se transformem em grandes empresas no futuro”, observa.

O empreendedor José Flávio Zanella precisava adquirir uma máquina dobradeira para melhorar a renda da pequena funilaria de onde tira seu sustento e o da sua família, mas as condições oferecidas pelos bancos que procurou inicialmente inviabilizavam a compra do equipamento. Ao saber, por meio do irmão, da possibilidade de contratar uma linha de crédito com juros mais baixos, não teve dúvida, e procurou as dependências da Secretaria de Indústria e Comércio de Chopinzinho, local onde funciona o Posto de Atendimento ao Microcrédito da cidade. “Esse crédito veio em boa hora e se ajustou bem ao meu orçamento. O pagamento em 24 parcelas foi ideal para minha necessidade. Foi uma força importante para o meu negócio e para minha renda. A liberação foi descomplicada e o dinheiro veio rápido”, conta o empresário.

Programa de Desenvolvimento Local

Desde o final de 2009, o Programa de Desenvolvimento Local Fundamentado na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa atua a partir de metodologia desenvolvida pelo Sebrae/PR, sendo executado com a parceria de prefeituras municipais e entidades empresariais. Atualmente, mais de 330 dos 399 municípios do Paraná já implantaram a Lei Geral. Desse total, 115 participam do Programa do Sebrae/PR. A expectativa é de até o final de 2012, o Programa consiga implantar projetos nos municípios de modo a alcançar resultados expressivos.

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa possibilita aos municípios o estabelecimento de políticas públicas que proporcionam o acesso a novos mercados e créditos, a formalização de empreendedores individuais, o incentivo a inovação, à educação empreendedora, associativismo e utilização de processos simples e desburocratizados. A Lei Geral também permite o acesso à Justiça e garante benefícios tributários por meio do Simples Nacional, em vigor a partir de julho de 2007.

SPIRIT É ABANDONADO EM MARTE

Depois de 10 meses sem receber sinais, agência americana prioriza lançamento de Curiosity, novo veículo que será enviado a Marte no fim de 2011

Concepção artística do veículo Spirit na superfície de Marte.
Dois idênticos, Opportunity e Spirit, foram construídos e
 lançados em 2003 e chegando em 2004 ao solo marciano.
 Os vaículos possuem a capacidade de funcionar
 como um geólogo robô (NASA/JPL/Cornell University)
Chega ao fim a gloriosa jornada do jipe americano Spirit, um laboratório ambulante que está no planeta Marte desde 2004. A agência espacial americana (Nasa) anunciou que fará uma última tentativa de contactar o veículo nesta quarta-feira. A agência tenta captar algum sinal do Spirit desde julho de 2010, depois de ele ter enfrentado um tenebroso inverno marciano sem poder recarregar plenamente as energias por meio dos paineis solares.

O Spirit enfrentou o período duro no planeta vermelho e é possível que tenha sido demais. Sem energia para alimentar os aquecedores internos, os componentes do veículo podem ter chegado a temperaturas baixíssimas, como nunca antes em seus seis anos em Marte. Por causa disso, muitos componentes e conexões internas teriam sido danificadas, selando o destino de Spirit.

A Nasa veio perdendo gradativamente as esperanças de entrar em contato com o veículo. Agora, com a aproximação do lançamento do novo jipe Curiosity, parte da missão Mars Science Laboratory, previsto para o fim de 2011, os especialistas precisam alocar o sistema de comunicação utilizado por Spirit para dar suporte à nova missão. Apesar de a agência não acreditar mais na recuperação do laboratório, a rede de antenas na Terra poderá ser usada para captar sinais fracos emitidos pelo veículo. 

O Spirit pousou em Marte no dia três de janeiro de 2004 para uma missão de três meses. Depois de completar os objetivos primários, o jipe continuou sendo usado para obter informações secundárias sobre o planeta. Opportunity, um veículo idêntico ao Spirit, continua ativo e explorando a superfície de Marte.

terça-feira, 24 de maio de 2011

IPAD 2 CHEGA AO VAREJO BRASILEIRO NA SEXTA

O iPad 2, da Apple, deve chegar ao varejo brasileiro na próxima sexta, dia 27. Os aparelhos já estão nos estoques dos varejistas para que a comercialização comece ainda de madrugada, como aconteceu com a primeira versão do iPad.
A expectativa é que as vendas aconteçam nos canais on-line e no varejo físico. O iPad 2 é 33% mais fino que seu antecessor, traz duas câmeras -uma frontal e outra traseira, ideais para videoconferências- e uma capa inteligente (opcional), que desliga o aparelho automaticamente ao ser fechada.
A assessoria da Apple não foi localizada para comentar sobre o lançamento.
Os primeiros iPads 2 vendidos no Brasil ainda são importados. A Foxconn, de Taiwan, montadora da Apple, anunciou planos de produzir o aparelho no país a partir do segundo semestre.
A produção local vai se beneficiar da medida provisória publicada ontem no "Diário Oficial", que prevê queda de 31% com os incentivos, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Editoria de Arte/Folhapress
A medida reconhece oficialmente o tablet como uma categoria nova de equipamento e o enquadra na mesma política de incentivos tributários de computadores, a chamada "Lei do Bem". Com o tratamento tributário especial, o custo do tablet brasileiro vai se equiparar ao importado, diz Mantega.
"Com isso, o custo dos tablets no Brasil fica igual ao custo do tablet feito lá fora, de modo que torna o Brasil atraente para fabricação." A "Lei do Bem" zera a cobrança de PIS/Cofins dos equipamentos, de 9,25%.
Além da medida provisória, o governo ainda vai aprovar o PPB (processo produtivo básico) dos tablets, que prevê outras desonerações, como descontos de IPI, Imposto de Importação e ICMS, nos Estados que optarem. Com o PPB, o custo de produção pode cair até 36%.
Mantega afirmou ontem que a isenção fiscal dos tablets vai tornar o país atraente também para a fabricação de diversos componentes para os tablets. "Também, como nós temos um grande mercado, é conveniente que as empresas se instalem aqui", disse.

ITAQUERÃO: POR QUE FOI ADIADO O INÍCIO DA OBRA

Fachada do Itaquerão

A demora no início das obras do estádio do Corinthians tem uma explicação. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo Jornal da Tarde, o clube procurou outras empreiteiras para fazer orçamentos da obra no bairro de Itaquera, após a Odebrecht apresentar um plano de custos acima de R$ 1 bilhão.
De acordo com o Jornal da Tarde, a maioria das consultas realizadas pelo Corinthians apresentou resultados parecidos. Pior para a Odebrecht: de acordo com estes orçamentos, os valores ficariam abaixo dos R$ 600 milhões.Segundo o diário, os dirigentes do clube paulista estão fazendo um orçamento independente. Além disso, o Corinthians fez pedidos a algumas empreiteiras para confirmar se os valores passados pela Odebrecht realmente estão de acordo com o projeto previsto para o Itaquerão.

Os dirigentes do Corinthians usam como exemplo o processo vivido por seu rival. A Arena Palestra, do Palmeiras, terá um custo final da R$ 380 milhões, incluindo a demolição do antigo Palestra Itália. A análise leva em conta o fato de o estádio palmeirense ser erguido em uma região mais complicada em questões logísticas e, quando pronto, preencher os requisitos exigidos pela Fifa.
A argumentação da diretoria do Corinthians, segundo o Jornal da Tarde, é que a Arena Palestra poderia se tornar um local com capacidade para abrigar a Copa do Mundo com um investimento de mais R$ 200 milhões. Daí a conclusão de que é possível erguer uma arena com 68 mil lugares em Itaquera com menos de R$ 600 milhões e em condições de receber o jogo de abertura do Mundial-2014.
A Odebrecht prometeu rever os custos e entregar um novo orçamento em breve. Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, havia dito que as obras do Itaquerão começariam nesta terça-feira. Na segunda, porém, o clube divulgou uma nota oficial na qual informou que os trabalhos não têm uma data definida para começar.
Apesar dos problemas, dificilmente a parceria entre Corinthians e Odebrecht será desfeita. A empreiteira pegará o financiamento de R$ 400 milhões do BNDES. Além disso, a política de incentivos fiscais se tornou uma parte importante na questão financeira envolvendo o Itaquerão.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

POLÍCIA USA REDES SOCIAIS PARA BUSCAR FORAGIDOS

As redes sociais na internet estão auxiliando a polícia a encontrar foragidos. O caso mais recente foi de um dos ladrões de bancos mais conhecidos na Paraná na década de 90. Daniel Antonio Fernandes foi preso em São Paulo graças ao trabalho da polícia de Campo Mourão, interior paranaense. O trabalho confronta dados de foragidos com perfis das redes sociais. Daniel pessoais e até uma foto onde aparecia a placa do próprio carro. E foi pela placa do automóvel que a polícia chegou até o assaltante em Valinhos, no interior de São Paulo. O ladrão foi preso e deverá ser processado pela Comarca de Curitiba por roubo, latrocínio e sequestro, crimes cometidos no final de 1990.
O primeiro foi em 1998, quando roubou um banco no interior do estado. Ele ficou detido 20 dele assaltou uma agência do Banestado em Curitiba, foi preso, mas também acabou sendo resgatado. Desta vez em uma ação cinematográfica na antiga penitenciária do Ahú, na capital paranaense. No resgate os bandidos usaram um caminhão de lixo para invadir o local e mataram um policial militar.