terça-feira, 30 de julho de 2013

FESTA NO RCC REBOUÇAS - ORANDI ALMEIDA RECEBE SAFIRA


Orandi Almeida, recebendo a comenda Safira
das mãos do governador Luiz Alberto Scorsin
O Rotary Club de Curitiba Rebouças recebeu, na última quinta-feira, dia 25 de julho, a visita oficial o governador do Distrito 4730 de Rotary Internacional, Luiz Alberto Sconsin, para reafirmar os princípios rotários, sincronizar o planejamento do Distrito com o do Clube, aliado às ênfases presidenciais.

Foi recebido pela presidente Gisele Mendes Dias, pelos associados que acorreram em peso ao evento e grande número de convidados, presentes ao almoço festivos servido na Tratoria Generalli, local das reuniões ordinárias do clube.

Na ocasião, o presidente do RCC Rebouças na gestão 2011/2012, Orandi Almeida, recebeu a comenda Safira, outorgada pelo clube, que cumpriu a meta de uma segunda doação em seu nome, no valor de mil dólares rotários à Fundação Rotária.

Na mesma ocasião, a presidente da gestão atual, Gisele Mendes Dias também foi agraciada com a comenda Companheira Paul Harris, significando a doação de mil dólares rotários à Fundação Rotária, em perseguição à meta de tornar o RCC Rebouças um clube 100% Paul Harris.

 
Abaixo, algumas fotografias do evento, gentilmente cedidas pelo companheiro Adir Alexandre, Presidente do RCC São Bráz.
 
 
Orandi Almeida, Luiz Alberto Scorsin e Gisele Dias
Orandi Almeida e Gisele Dias
 
Convidados do clube, prestigiando a festiva
 
Associados do RCC Rebouças

CHIP DEIXA ÁGUA DO MAR PRÓPRIA PARA CONSUMO

Método de dessalinização é executado por meio
de um dispositivo simples, portátil e de baixo custo.

Uma parceria entre pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, nos EUA, e da Universidade de Marburg, na Alemanha, deu origem a um novo método de dessalinização da água do mar. Ao preencher um chip plástico com o líquido, é possível separar os sais por meio de uma pequena carga elétrica. Com a nova tecnologia, ficará mais fácil aumentar a oferta de água potável por meio de um dispositivo simples, portátil e com baixo custo de operação.

Durante as experiências, os cientistas expuseram o chip preenchido com água do mar a um campo elétrico, que separou os sais e outras propriedades encontradas no líquido. No estudo, foi aplicada apenas uma carga de três volts de eletricidade, fazendo com que as propriedades da água do mar ficassem retidas em uma parte da estrutura do chip. O dispositivo tem um microcanal com duas ramificações: quando estas partes se unem, um eletrodo neutraliza alguns dos íons de cloreto presentes na água, criando uma zona de redução de íons, cujo campo elétrico é maior que no restante do chip.

De acordo com os pesquisadores, o dispositivo consegue filtrar a água do mar a uma velocidade de um nano litro por vez – mas, como o método demanda baixos custos e quase nenhum impacto ambiental, a técnica torna-se viável para ser aplicada depois de seu aprimoramento. A equipe que criou o chip diz que, atualmente, o processo consegue retirar apenas 25% dos sais marinhos, mas afirma que esforços vêm sendo realizados para que o dispositivo consiga remover até 99% do sal, o suficiente para atingir o nível de água própria para consumo.

A escassez de água potável é um dos problemas ambientais mais preocupantes no planeta: segundo um estudo publicado em 2012, cerca de 800 milhões de pessoas não têm acesso ao recurso. Além disso, a ONU alerta que quase metade da população mundial pode sofrer com a falta de água potável até 2030, principalmente nos países em desenvolvimento, como a China e a índia, além das localidades extremamente carentes do continente africano. Com informações do Treehugger.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

JUIZ DE CURITIBA CONDENA COM BASE NO FACEBOOK

Mais uma da série: "Juízes que pensam serem deuses."

O juiz Antonio Nicolau Barbosa Sobrinho da 2ª Vara de Família da Comarca da capital paraense reconheceu na última sexta-feira (31/05/13) a união estável de um casal tomando como referência o status do Facebook assumido publicamente por ambos como “relacionamento sério”.

Uma jovem de 23 anos procurou a Justiça para requerer pensão alimentícia e a divisão de bens após o termino de um namoro de quase dois anos. Tomando como referência os perfis de ambos nas redes sociais o juiz percebeu que além de se declararem em “relacionamento sério” o ex-namorado da jovem postou inúmeras fotos dividindo a mesma cama que a jovem e postagens públicas onde ela era chamada de “minha mulher”.

A união estável é o instituto jurídico que estabelece legalmente a convivência entre duas pessoas sem que seja necessária a celebração do casamento civil. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

O juiz fixou pensão alimentícia de R$ 900,00 e a divisão do valor de um veículo Celta 2007 adquirido após o começo do relacionamento. O juiz Antonio Nicolau orienta aos jovens casais que só se declarem em relacionamento sério no caso de existir real desejo de constituição familiar. Segundo ele “perfis e postagens em redes sociais podem ter o mesmo valor que uma certidão de casamento”.

sábado, 27 de julho de 2013

SÃO PAULINO RAÍ SAI DO ARMÁRIO

Segundo o site de noticias Tribuna Hoje afilhada do Portal R7, Raí, ex-jogador do São Paulo e forte símbolo sexual entre as mulheres, chocou os holofotes com a notícia do seu relacionamento com Zeca Camargo.

 


Raí e Zeca Camargo, o casal do momento,
adquirindo ingressos para o jogo do São Paulo

 

 Segundo boatos, o casal já está junto há uns dois anos.

Já o apresentador todo mundo sabe que só fica no armário durante os programas da TV. Nas baladas gay em Sampa, Zeca sempre bomba!

 Agora, de Raí, pouca gente desconfiava. Segundo a colunista Fabiola Reipert, do R7, a Globo, que sempre surpreende pela manutenção de estereótipos conservadores, proibiu qualquer vinculação dos nomes de Raí e Zeca Camargo em programas da emissora.

A colunista ainda revelou que Zeca ficou bastante irritado com isso, pois os dois têm passado por várias saias justas.

ESTADÃO ADMITE QUE O MENSALÃO NÃO EXISTIU

Balde de água fria: O Estadão começa a admitir que o “mensalão” não existiu




Luciano Martins Costa,
via Observatório da Imprensa

O Estado de S.Paulo é o primeiro jornal a admitir oficialmente, ainda que de maneira discreta, que pode não ter havido um “mensalão”, ou seja, que o dinheiro supostamente desviado do erário pode ter sido usado para pagar campanhas eleitorais de candidatos que se aliaram à chapa do ex-presidente Lula em seu primeiro mandato, e não para compra de votos.

Assim, o leitor começa sutilmente a ser dirigido para a tese de que os fatos sob julgamento no Supremo Tribunal Federal teriam relação com a prática do “caixa 2”, e não com o pagamento sistemático de propina para que parlamentares apoiassem as iniciativas do governo no Congresso.

O editorial de sexta-feira, dia 24, do jornalão paulista não poderia ser mais claro, ainda que escrito em forma de elipse, ao se referir a “pagamentos prometidos pelo PT a políticos de outras legendas ainda na campanha presidencial, em troca de apoio a seu candidato”.

O jornal admite que os empréstimos milionários obtidos pelo publicitário Marcos Valério poderiam ser destinados a pagar esses compromissos de campanha, e não para remunerar parlamentares pelos seus votos em favor do governo, tese que deu origem ao nome “mensalão”.

Volume de verbas

Evidentemente, ainda assim, comprovados esses fatos no final do julgamento em curso, trata-se de crime cujos autores deverão ser apontados na sentença final dos ministros do STF.

Claro que, comprovados os desvios de dinheiro do Banco do Brasil e de outras fontes, para o esquema de Valério e daí para parlamentares e outros agentes envolvidos nas campanhas eleitorais, ainda assim estaremos diante de um crime grave, que revela a fragilidade do sistema eleitoral no Brasil.

No entanto, o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, em sua segunda apreciação das “fatias” em que foi dividido o processo pelo relator, deixa claro que o Supremo Tribunal Federal não vai decidir, necessariamente, conforme a
receita que vem sendo prescrita pela imprensa há sete anos.

O editorial do Estadão afirma que o “mensalão” – expressão que deixa de ter sentido se for comprovada a hipótese que o próprio jornal acaba de admitir – “foi a ponta de um iceberg de proporções ainda por medir”.

Errado: é relativamente fácil medir esse iceberg – ele tem exatamente o tamanho do total das verbas usadas em cada campanha eleitoral, porque todo dinheiro doado a candidatos acaba revertendo em benefício para o grande doador, especialmente o de “caixa 2”, se o candidato for eleito.

E isso é história antiga: já no ano de 1952, segundo relatou a revista Época e comentou este observador na primeira semana de junho passado
, as 600 páginas do relatório de uma CPI que investigou o desvio de dinheiro do Banco do Brasil para campanhas eleitorais desapareceram da Câmara dos Deputados, no Rio. A CPI acusava o então ministro da Fazenda, Horácio Lafer, e o presidente do Banco do Brasil na ocasião, Ricardo Jaffet, além de empresários, políticos e militares, de formarem uma quadrilha que desviava recursos do banco estatal para campanhas eleitorais.

O processo desapareceu, ninguém foi punido e Lafer e Jaffet viraram nomes de avenidas.

“Caixa 2” é a regra

A impunidade histórica não pode, porém, justificar qualquer tentativa de minimizar a gravidade dos crimes envolvendo dinheiro de campanha, e o escândalo produzido em torno do caso que está sob julgamento no STF deveria ajudar a formar na sociedade uma consciência em torno da responsabilidade do voto de cada um.

Com relação à imprensa, quanto mais rápida e engajadamente ela se aproximar da verdade maior será sua contribuição para que o sistema eleitoral seja aperfeiçoado.

Assim, se há evidências de que o presente caso não se referiu ao pagamento de propinas mensais em troca de votos no Parlamento, como começa a admitir o Estadão, será maior a credibilidade das informações trazidas pela imprensa quanto mais claramente ela se abrir a outras possibilidades.

Mas os sinais são outros: o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, inocentando o deputado federal João Paulo Cunha (PT/SP), caiu como um balde de água fria sobre os jornais. As reações foram diversas: desde a do colunista de O Globo, que acusou o ministro de votar “sem nexo”, até as do Estadão e da Folha, que oferecem uma seleção especialmente agressiva de cartas de leitores contra o ministro revisor, o comportamento dos jornais é semelhante ao de crianças que não podem ser contrariadas.

Imagine-se, então, qual será o tom das edições se a Suprema Corte condenar apenas um ou outro operador do sistema, deixando claro que todo esse escândalo é parte da rotina de todas as eleições, e que o “caixa 2” é a regra nos comitês de campanha de todos os partidos.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O CAMINHO DE VOLTA


Muito bacana.

O caminho de volta 

Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.

Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase quarenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra "fim". Antes dela, avistei a placa de "retorno" e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz "a internet voltou!" já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar.

Aí eu me lembro da placa "retorno" e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!" Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois". Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

Téta Barbosa é jornalista, publicitária e mora no Recife. 

domingo, 21 de julho de 2013

JOAQUIM BARBOSA VIOLA ESTATUTO DO SERVIDOR

Ao constituir uma empresa com fins lucrativos nos Estados Unidos, em maio do ano passado, para obter benefícios fiscais na compra de um apartamento avaliado em R$ 1 milhão em Miami, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, assumiu o risco de viver perigosamente; o Estatuto dos Servidores Públicos da União, em seu artigo 117, inciso X, veda a todos aqueles que exerçam carreiras de estado "participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada"; de acordo com os registros da Assas JB Corp, Barbosa é o presidente da sua offshore.


A compra de um imóvel avaliado em R$ 1 milhão por Joaquim Barbosa em Miami, feita através de uma empresa offshore criada na Flórida com a finalidade de se obter benefícios fiscais, pode trazer outros problemas para o presidente do Supremo Tribunal Federal. Embora Barbosa tenha dito, em nota, que a aquisição do imóvel foi feita "em conformidade" com a lei norte-americana, os problemas podem estar no Brasil. Isso porque a lei de número 8.112/90, do chamado Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, prescreve de forma clara, em seu artigo 117, inciso X, que "ao servidor é proibido (...) participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada".

Ainda que a empresa tenha como única finalidade gerir seus bens no exterior e evitar o pagamento de impostos numa eventual transmissão a herdeiros, Joaquim Barbosa está registrado, nos documentos da empresa, que podem ser consultados publicamente na Flórida, como seu próprio presidente. Ou seja: ele é o sócio-gerente da Assas JB Corp, contrariando o que determina a Lei 8.112/90.

Também no Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes é um dos sócios do IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público. Mas a lei brasileira tem a figura do sócio não-gerente, o que cria brechas para que servidores tenham participações em sociedades.

Nos Estados Unidos, Barbosa disse ter criado sua empresa por orientação de um advogado. Consta dos registros da Assas JB Corp que a firma que prestou assessoria à empresa foi a Nobile Law Firm, localizada na Brickell Avenue, em Miami. Esta empresa pertence a uma ex-executiva do Citibank e do Bank of America, chamada Diane Nobile, que hoje presta consultoria financeira e advocatícia a endinheirados latino-americanos interessados em adquirir propriedades na Flórida.

VERÍSSIMO E OS EX-ESQUERDISTAS

Conversões, por Luis Fernando Veríssimo

Ninguém é mais direitista do que um ex-esquerdista. Talvez porque a desilusão com as promessas nunca realizadas da esquerda se misture com a necessidade do novo direitista de exorcizar seu passado, de se autopunir pela sua ingenuidade.

Para repudiar o que era, o ex-esquerdista precisa arrasar o que era. Como está também arrasando o seu passado, a sua juventude e o tempo que perdeu acreditando em coisas como igualdade, solidariedade e a redenção da humanidade, não admira que sua crítica à esquerda seja tão ácida. Está lamentando a si mesmo, o que só aumenta sua raiva.

O adágio, tão repetido, segundo o qual quem não é de esquerda até uma certa idade não tem coração e quem não é de direita depois não tem cérebro, equipara a migração da esquerda para a direita como uma conquista da sabedoria.

Idealismo, crença em justiça social etc. seriam coisas que iríamos largando pelo caminho rumo à maturidade, junto com outras baboseiras juvenis. Não se tem notícia de uma migração ao contrário, de direitistas que voltam a ser esquerdistas, até como uma forma de recuperar a juventude.

E esquerdistas que continuam esquerdistas apesar de já terem idade para se darem conta do engano são alvos prioritários do escárnio dos convertidos. Ainda têm coração, os inocentes.

Os neoconservadores que levaram a política externa americana a sucessivos desastres nos últimos anos têm este nome porque muitos deles foram trotskistas na juventude. Abandonaram o internacionalismo trotskista e inauguraram o ultranacionalismo do “século americano”, e continuam influentes, mesmo sob o governo do Obama.

Os ex-trotskistas odeiam o que foram um dia, e seu conservadorismo ativo é uma forma de expiação. Caso notório de conversão foi a do escritor John dos Passos, ex-comunista e autor de alguns livros memoráveis de crítica social, que acabou seus dias quase como uma caricatura de direitista americano, com bandeira na frente da casa e tudo.

Para quem ainda se considera de esquerda, apesar das desilusões e de um coração combalido, o rancor dos convertidos tem seu lado positivo. Mostra que a esquerda ainda existe, logo chateia. Ou chateia, logo existe.

Luis Fernando Veríssimo é escritor.

TODO CIDADÃO PODE USAR VOO GRATUITO DA FAB

Avião de transporte da FAB modelo C99
Não são só as principais autoridades políticas do país ou chefes militares que têm direito de voar em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). Qualquer cidadão civil também pode pleitear um lugar nos voos da Aeronáutica, sem custo nenhum, para todas as regiões do país, desde que haja vagas nas aeronaves.

A diferença é que, enquanto o vice-presidente da República, ministros de Estado, presidentes do Legislativo (Câmara e Senado) e do STF (Supremo Tribunal Federal), além dos comandantes das Forças Armadas, têm direito a utilizar as aeronaves para viagens exclusivas, desde que embarquem a trabalho e por motivo de segurança ou emergência médica, o cidadão comum só pode voar com a FAB em voos já programados.

Nos últimos dias, se tornaram públicos casos de autoridades que fizeram uso indevido de aviões da FAB, como o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB). 

No caso de passageiros comuns, a viagem é condicionada à disponibilidade de voos de transporte, o tipo de missão que a FAB irá cumprir e à existência de vagas livres nos aviões. Os voos não são regulares, portanto não têm datas, horários e destinos previamente definidos. Os modelos de aeronaves são diversos: o passageiro pode embarcar, por exemplo, no conforto de um jato C99, que costuma transportar autoridades, ou até em um turbo-hélice Bandeirante, com capacidade para cerca de 20 pessoas.

Os interessados devem procurar o CAN (Correio Aéreo Nacional) de sua região, preencher uma ficha de inscrição, anexar cópias da identidade e do comprovante de residência e informar o trecho que deseja voar –menores devem ser inscritos pelos pais ou responsáveis legais. Após o cadastro, o CAN entra em contato com interessado quando houver voo confirmado para o trecho solicitado e vagas disponíveis.

Há trechos com viagens frequentes, sobretudo entre as principais capitais do país, mas, segundo o setor de comunicação da FAB, a principal demanda está na região Norte, por cidadãos que viagem para cidades situadas em áreas remotas e de difícil acesso, como São Gabriel da Cachoeira (AM), por exemplo. Também há muita procura na região do Pantanal.

A reportagem ligou para as 17 unidades do CAN, situadas em 14 Estados e no Distrito Federal. Os telefones foram indicados na página oficial da FAB para que os interessados possam obter informações. Na maior parte dos casos, não foi possível obter informações sobre voos. Em muitas unidades, o telefone informado não existe, a ligação não completa ou o número não pertence mais à FAB.

Em São Paulo, Campo Grande, Fortaleza, Canoas e Santa Maria (ambos no Rio Grande do Sul) foi possível obter informações sobre os voos previstos e orientações de como manifestar interesse.

Veja abaixo como foi o atendimento em cada unidade:

Campo Grande – não havia voos disponíveis; inscrições pessoalmente, de segunda a sexta, das 8h às 14h

Fortaleza – não havia voos disponíveis; inscrições pessoalmente, de segunda a sexta, das 8h às 14h

São Paulo – atendentes solicitaram o envio de um email para que encaminhassem a ficha de inscrição para os voos solicitados --havia voos para vários destinos

Canoas (RS) – havia somente um voo programado, para Santa Maria (RS)

Santa Maria (RS) – sem voos programados, mas com previsão de vários voos para Porto Alegre nos próximos dias

Florianópolis – expediente encerrado

Belo Horizonte – não souberam fornecer informações sobre os voos e orientaram ligar para o CAN do Rio de Janeiro

Belém – ninguém atendeu

Brasília – ninguém atendeu

Porto Velho – ninguém atendeu

Rio de Janeiro – ninguém atendeu

Boa Vista – ligação não completa

Manaus – ligação não completa

Natal – ligação não completa

Pirassununga (SP) – número informado não existe

Recife – número informado incorreto

Salvador – número informado incorreto

À reportagem, a secretaria de comunicação da FAB, situada em Brasília, disse que irá corrigir os números informados na página oficial do órgão.

sábado, 20 de julho de 2013

CARTA DE UM MÉDICO CUBANO

Simplesmente respeito, solidariedade e ética 


(por Juan Carlos Raxach)

“Meu nome é Juan Carlos Raxach, cubano, que desde 1998 escolhi o Brasil como meu país de residência, e sinto o maior orgulho de ter me formado, em 1986, como médico em Havana, Cuba.Por Juan Carlos Raxach

É com tristeza e dor que vejo as notícias publicadas pela mídia e nas redes sociais, a falta de respeito e de solidariedade proveniente de alguns colegas brasileiros, profissionais ou não da área da saúde, que atacam e desvalorizam os médicos formados em Cuba como uma forma de justificar a sua indignação às medidas tomadas pelo governo brasileiro no intuito de melhorar a qualidade dos serviços do SUS.

A qualidade humana e a alta qualificação dos profissionais de saúde cubanos têm permitido que ainda hoje, quando o país continua a enfrentar graves problemas econômicos que se alastram desde os anos 90, após a queda do campo socialista da Europa do leste, os índices de saúde da população cubana seguem colocados como exemplo para o mundo.

São índices de saúde alcançados através do trabalho interdisciplinar e intersetorial desses profissionais.

Por exemplo, em 2012 a mortalidade infantil em Cuba continuava sendo 4,6 por cada mil nascidos vivos, menor que o índice de Canadá e dos Estados Unidos.

A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e 80 para as mulheres.

E já em 2011 existia um médico a cada 143 habitantes.

Em 2012, a dra. Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconheceu e elogiou o modelo sanitário de Cuba e destacou a qualidade do trabalho que realizam os profissionais de saúde e os cientistas cubanos, e felicitou às autoridades cubanas por colocar o ser humano no centro da sua atenção.

Não é desprestigiando nossos colegas de profissão, seja qual for o seu país onde tenha se formado, que vamos colocar em pauta e debater as verdadeiras causas da deterioração da qualidade dos serviços de saúde no Brasil.

Na hora de nos manifestar, o respeito, a solidariedade e a ética são necessários para estabelecer o diálogo e ir ao encontro da solução dos problemas.

Solidariamente.

Juan Carlos Raxach é assessor de projetos da Associação Brasileira Interdisciplicar de AIDS – ABIA

CORINTHIANS CAMPEÃO DE TUDO

O Corinthians está no seleto grupo de clubes que conseguiram ganhar em sequência Nacional, Continental, Intercontinental/Mundial, Recopa/Supercopa.


Segue a lista:

PORTO
Português 85-86, Champions 86-87, Intercontinental 87, Supercopa Européia 87.

MILAN
Italiano 87-88, Champions 88-89, Intercontinental 89, Supercopa Européia 89.

SÃO PAULO
Brasileiro 91, Libertadores 92, Intercontinental 92, Recopa 93.

AJAX
Holandês 93-94, Champions 94-95, Intercontinental 95, Supercopa Européia 95.

JUVENTUS
Italiano 94-95, Champions 95-96, Intercontinental 96, Supercopa Européia 96

REAL MADRID
Espanhol 00-01, Champions 01-02, Intercontinental 02, Supercopa Européia 02.

BARCELONA
Espanhol 09-10, Champions 10-11, Mundial 11, Supercopa Européia 11.

CORINTHIANS
Brasileiro 11, Libertadores 12, Mundial 12, Recopa 13.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

FILHO DE JOAQUIM BARBOSA RECEBEU DINHEIRO DE MARCOS VALÉRIO

Marcos Valério contratou filho de Joaquim Barbosa

O grupo Tom Brasil contratou Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para assessor de Imprensa na casa de shows Vivo Rio, em 2010. Até poucos dias atrás, antes de ele ir trabalhar na TV Globo com Luciano Huck, Felipe ainda era funcionário da Tom Brasil.

Nada demais, não fosse um forte inconveniente: a Tom Brasil é investigada no inquérito 2474/STF, derivado do chamado "mensalão", e o relator é seu pai Joaquim Barbosa. Este inquérito, aberto para investigar fontes de financiamento do chamado "mensalão", identificou pagamento da DNA propaganda, de Marcos Valério, para a Casa Tom Brasil, com recursos da Visanet, no valor de R$ 2,5 milhões. E quem autorizou este pagamento foi Cláudio de Castro Vasconcelos, gerente-executivo de Propaganda e Marketing do Banco do Brasil, desde o governo FHC. Estranhamente não foi denunciado na AP-470 (chamado "mensalão") junto com Henrique Pizzolato.

Outra curiosidade é que um dos sócios do grupo Tom Brasil, Gladston Tedesco, foi indiciado na Operação Satiagraha, sob a acusação de evasão de divisas como cotista do Opportunity Fund no exterior, situação vedada a residentes no Brasil. Ele negou ao jornal Folha de S. Paulo que tenha feito aplicações no referido fundo.

Tedesco foi diretor da Eletropaulo quando era estatal em governos tucanos, e respondeu (ou responde) a processo por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.

Pode ser só que o mundo seja pequeno, e tudo não passe de coincidência, ou seja lobismo de empresários que cortejam o poder, embora o ministro Joaquim Barbosa deveria ter se atentado para essa coincidência inconveniente, dada a sua dedicação ao inquérito. Entretanto, não custa lembrar que se o ministro, em vez de juiz, fosse um quadro de partido político, o quanto essa relação poderia lhe causar complicações para provar sua inocência, caso enfrentasse um juiz como ele, que tratou fatos dúbios como se fossem certezas absolutas na Ação Penal 470. Também é bom lembrar que o ministro Joaquim Barbosa já declarou que não tem pressa para julgar o mensalão tucano, no qual Marcos Valério é acusado de repassar grande somas em dinheiro para a campanha eleitoral dos tucanos Eduardo Azeredo e Aécio Neves.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

MOTOCICLISTAS PODERÃO SER OBRIGADOS A USAR COLETE COM AIRBAG

Foi aprovado na última quarta-feira (03), pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, um substitutivo ao Projeto de Lei 404/2012 que obriga condutores e passageiros de motocicletas de todo o Brasil a usarem colete ou jaqueta com airbag.

A proposta deve passar ainda por outras duas comissões e, se aprovada, segue para a Câmara dos Deputados. No texto aprovado pelo CAS, os motociclistas terão três anos para adaptação do colete com airbag.

A proposta também altera a Lei dos Motoboys (Lei 12.009/2009) para obrigar o uso de dispositivos reflexivos nas roupas. O vestuário de segurança deverá ser dado aos motoboys pelas empresas ou pessoa que empregar ou contratar o condutor, quando o motociclista trabalhar como autônomo. Além do colete airbag, também constam como itens obrigatórios capacete, botas, luvas e vestimenta que cubra todo o corpo.

Se aprovada, a lei altera também o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997), uma vez que a não utilização desses equipamentos, tanto pelo condutor quanto pelo passageiro, implicará infração gravíssima. A senadora Ana Amélia (PP-RS), autora da proposta, também propôs no substitutivo um ponto importante para tornar este projeto viável, a isenção do (IPI) e do Imposto de Importação para os coletes e acessórios.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A MÍDIA COMERCIAL EM GUERRA CONTRA,LULA E DILMA

Leonardo Boff
Adital

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais”, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a mídia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiNua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascendente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coronéis e para “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa mídia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da mídia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palavra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão social e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a mídia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da mídia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construído com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.

[Teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra].

CONHEÇA OS MELHORES DEPUTADOS DO ANO

Os melhores deputados de 2013, segundo os jornalistas

Com oito parlamentares, PT é o partido com o maior número de representantes na lista. O PMDB, segunda maior bancada da Câmara, não tem ninguém entre os melhores deputados do ano

São do oposicionista Psol os dois melhores deputados federais do país, na avaliação dos jornalistas que cobrem o Congresso: Chico Alencar e Jean Wyllys, ambos eleitos pelo Rio de Janeiro. O PT está representado na lista com oito deputados, seguido por: Psol, PDT e PSB, com três; PSDB e PCdoB, ambos com dois; DEM, PR e PP, cada qual deles com um deputado.

Todos esses parlamentares receberão oPrêmio Congresso em Foco 2013, juntamente com mais um nome, que será escolhido pela internet, em votação que será realizada entre 9 de julho e 9 de setembro. Os três mais votados receberão troféus. Quem ficar entre o quarto e o décimo lugar receberá placas. Para os demais, serão entregues certificados, em evento no Unique Palace, em Brasília, no dia 26 de setembro.

A lista dos melhores deputados do ano traz dois parlamentares selecionados em todas as sete edições anteriores do Prêmio Congresso em Foco, Chico Alencar e a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB).

Veja quais foram os deputados selecionados pelos jornalistas e quantos votos cada um teve:

Chico Alencar (Psol-RJ) 75

Jean Wyllys (Psol-RJ) 59

Reguffe (PDT-DF) 48

Alessandro Molon (PT-RJ) 45

Ivan Valente (Psol-SP) 36

Luiza Erundina (PSB-SP) 35

Miro Teixeira (PDT-RJ) 27

Domingos Dutra (PT-MA) 23

Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) 19

Beto Albuquerque (PSB-RS) 14

Carlos Sampaio (PSDB-SP) 13

Henrique Fontana (PT-RS) 13

Jandira Feghali (PCdoB-RJ) 12

Mara Gabrilli (PSDB-SP) 11

Ronaldo Caiado (DEM-GO) 11

Nilmário Miranda (PT-MG) 7

Benedita da Silva (PT-RJ) 6

Fernando Ferro (PT-PE) 6

Jerônimo Goergen (PP-RS) 6

Arlindo Chinaglia (PT-SP) 5

Glauber Braga (PSB-RJ) 5

Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) 5

Paulo Teixeira (PT-SP) 5

Tiririca (PP-SP) 5

terça-feira, 2 de julho de 2013

MENSALÃO TUCANO TEVE FHC E GILMAR MENDES

Tanto FHC quanto o ministro Gilmar Mendes constam de documentação anexada a processo contra Marcos Valério

Ex-presidente FHC
Documentos reveladores e inéditos sobre a contabilidade do chamado ‘valerioduto tucano‘, que ocorreu durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, constam de matéria assinada pelo jornalista Leandro Fortes, na edição dessa semana da revista Carta Capital. A reportagem mostra que receberam volumosas quantias do esquema, supostamente ilegal, personalidades do mundo político e do judiciário, além de empresas de comunicação, como a Editora Abril, que edita a revista Veja.

Estão na lista o ministro Gilmar Mendes, do STF, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-senadores Artur Virgílio (PSDB-AM), Jorge Bornhausen (DEM-SC), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e José Agripino Maia (DEM-RN), o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM), ambos do Distrito Federal, entre outros. Também aparecem figuras de ponta do processo de privatização dos anos FHC, como Elena Landau, Luiz Carlos Mendonça de Barros e José Pimenta da Veiga.

Os documentos, com declarações, planilhas de pagamento e recibos comprobatórios, foram entregues na véspera à Superintendência da Polícia Federal, em Minas Gerais. Estão todos com assinatura reconhecida em cartório do empresário Marcos Valério de Souza – que anos mais tarde apareceria como operador de esquema parecido envolvendo o PT, o suposto “mensalão”, que começa a ser julgado pelo STF no próximo dia 2. A papelada chegou às mãos da PF através do criminalista Dino Miraglia Filho – advogado da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que seria ligada ao esquema e foi assassinada em um flat de Belo Horizonte em agosto de 2000.

Segundo a revista, Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o filho Paulo Henrique Cardoso, teria recebido R$ 573 mil do esquema. A editora Abril, quase R$ 50 mil e Gilmar Mendes, R$ 185 mil.