terça-feira, 28 de maio de 2013

FIM DA ÁRVORE GENEALÓGICA

Vai ser avó de quem?


Mãe, vou casar!

Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ? 

Não é moça. Vou casar com um moço, mãe. O nome dele é Murilo.

Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?

Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa? 

Nada, não... Só minha visão, que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo. 

Se você tiver algum problema, em relação a isto, é melhor falar logo...

Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso.

Você vai ter uma nora. Só que uma nora.... Meio macho. 

Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea... E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo ? 

Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido. 

Tá ! Biscoito... Já gostei dele.. Alguém, com esse apelido, só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ? 

Por quê? 

Por nada. Só prá eu poder desacordar seu pai com antecedência. 

Você acha que o Papai não vai aceitar? 

Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver.. . Mas, isso também é uma bobagem. Ele morre, sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metades com bigode. 

Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente , todos os meus amigos são gays. 

Só espero que tenha sobrado algum, que não seja... Prá poder apresentar à tua irmã. 

A Bel já tá namorando. 

A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada... Quem é? 

Uma tal de Veruska. 

Como ? 

Veruska... 

Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska. 

Mãe !!!...

Tá.., tá..., tudo bem, meu filho...Se vocês são felizes... Só fico triste, porque não vou ter um neto .. 

Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.

Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada? 

Quando ele era hétero... A Veruska.

Que Veruska ? 

A namorada da Bel... 

"Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã . Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco... 

É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero...
 
De quem ? 

Da Bel. 

Mas, logo da Bel ?! Quer dizer, então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska. 

Isso. 

Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel. 

Em termos.... 

A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel. 

Por aí... 

Por outro lado, a Bel....,além de mãe, é tia... Ou tio... Porque é tua irmã. 

Exato. E, ano que vem, vamos ter um segundo filho. Aí, o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que, dessa vez, vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar. 

Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska. 

Exato! 

Agora eu entendi ! Agora, eu realmente entendi... 

Entendeu o quê? 
Entendi que é uma espécie de swing, dos tempos modernos! 

Que swing, mãe ?!!....

É swing, sim ! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra..... 

Mas... 

Mas uns tomates! Isso é um bacanal, de última geração! E pior... Com incesto no meio.. 

A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso... 

Sei !!! ... E quando elas quiserem ter filhos... 

Nós ajudamos. 

Quer saber ? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero,o espermatozóide. .. A única coisa, meu filho, que eu entendi é que... 

O que mãe.... ? 

Que fazer árvore genealógica, daqui prá frente... vai ser DOSE.


(Luiz Fernando Veríssimo)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

LÂMPADA QUE NÃO QUEIMA RENDE AMEAÇA DE MORTE

Espanhol é ameaçado de morte por criar lâmpada que não queima

A bateria de um celular morre em dois anos, um computador em quatro, a geladeira está tendo problemas em oito anos e de repente, em um belo dia, a televisão lhe diz adeus.
“Não há nada para se fazer além de comprar outra”.
É possível fazer produtos que durem mais do que isso? Quem sabe a vida toda?
Benito Muros da SOP (Sem Obsolescência Programada), diz que é possível. Por isso está ameaçado de morte.

O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção de criar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real.

As lâmpadas e a luta de Benito Muros respondem a um novo conceito empresarial, baseado em desenvolver produtos que não caduquem, como aquelas geladeiras Frigidaire ou máquinas de lavar Westinghouse que duravam a vida toda.

Uma filosofia empresarial mais conforme com nossos tempos, graças à comercialização de produtos que não estejam programados para ter uma vida curta, senão que respeitem o meio ambiente e que não gerem resíduos que, por vezes, acabam desembocando em containers de lixo no terceiro mundo.

Veja a entrevista onde ele fala sobre seu projeto.

Se trata de um movimento que denuncia a Obsolescência Programada. Lutamos para que as coisas durem o que tenham que durar, porém os fabricantes de produtos eletrônicos os programam para que durem um tempo determinado e obrigam os usuários a comprar outros novos. A lei permite!
O consumo de nossa sociedade está baseado em produtos com data de validade. Mudar isso suporia mudar nosso modelo de produção e optar por um sistema mais sustentável. Os fabricantes devem ser conscientes de que as crises de endividamento como a que vivemos são inevitáveis e que podemos deter o crime ecológico.

(Repórter: A lavadora de minha mãe durou 35 anos)
E agora aos seis já da problemas. Também, antes havia umas meias de náilon irrompíveis.
Deixaram de fabricar, por isso, porque duravam demais.
Más hoje, por exemplo temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore (California). Foi então que surgiu a idéia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de iluminação que dure toda a vida.

(Repórter: Não queima nunca?)
Nunca! Dura mais de cem anos, porém como não veremos, oferecemos uma garantia de 25 anos.

(Repórter: Não se vê isto nos grandes armazéns.)
Não, porque as distribuidoras nos dizem que vivem das que se queimam. Inclusive recebemos ofertas de milhares de dólares para tira-la do mercado.

(Repórter: E quanto custa sua lâmpada?)
Pode ser comprada online por uns 37 euros. Aos fabricantes não lhes interessa.

(Repórter: Um gênio ou um louco?)
Nem um nem outro. Somente buscamos uma sociedade mais justa. Ainda que isto signifique estar ameaçado de morte.

A lâmpada criada pela OEP Electrics responde à necessidade atual de um compromisso com o meio ambiente. Ao durar tanto tempo, não gera resíduos ao mesmo tempo em que permite uma poupança energética de até 92% e emite até 70% a menos de CO2.

Mas, ao que parece, a indústria de produtos elétricos não está muito contente com a descoberta. Benito Muros diz que está sendo ameaçado devido a seu invento e inclusive afirma ter recebido ofertas milionárias para retirar seu produto do mercado.

- “Senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, reza a denúncia que Muros apresentou à Polícia, que apesar do medo não se acovardou.

Para realizar sua pesquisa, Muros viajou até o parque de bombeiros de Livermore (Califórnia), lugar no qual há uma lâmpada que permanece acesa de forma ininterrupta há mais de 111 anos. Ali contatou com descendentes e conhecidos dos criadores da lâmpada, já que não existia documentação a respeito.

Com esta informação conseguiu as bases para começar sua pesquisa, cujo achado supõe um novo conceito de modelo empresarial baseado na não Obsolescência Programada.

Uma pequena lista das vantagens prometidas por Benito Muros e OEP Electrics:

- Gasta 92% menos eletricidade que uma lâmpada incandescente, 85% em relação às alógenas e 70% em relação às fluorescentes.
- Garante 25 anos funcionando 24 horas por dia, 365 dias por ano.
- Não se queima no caso de acender e pagar varias vezes. A empresa OEP Electrics garante 10.000 (Dez mil) comutações (acender e apagar) diárias.
- Ela acende na hora. Não precisa esperar ela esquentar.
- Não emite ultra violeta e nem ultra vermelho (Evitando problemas de pele e nos olhos)
- Não faz zumbido.
- Consegue iluminar em temperaturas de até 45 graus abaixo de zero.
- Não contém tungstênio e nem mercúrio. Não possui metais pesados que demoram para desintegrar. São recicláveis e seguem todas as normas ambientais.
- Emite 70% a menos de CO².
- Por ter mais tempo de vida, produz menos resíduos para a natureza.
- Praticamente não esquenta utilizando somente aquela energia que será necessária para iluminar, ao contrário das lâmpadas convencionais que gastam 95% da energia para produzir calor e 5% para iluminar.
- Por não esquentar e não produzir radiação evita deteriorar os materiais que estão perto.
- Evitam risco de incêndio.
- Não prejudicam o frio dentro de câmaras frigorificas.







sexta-feira, 24 de maio de 2013

MULHER TAMBÉM É PRESA PELA LEI MARIA DA PENHA

Lei Maria da Penha coloca 140 mulheres na cadeia

Dados da Justiça foram acumulados entre 2008 e 2012. Especialistas afirmam que na estatística estão agressoras de homens e de outras mulheres

A Lei Maria da Penha nasceu em 2006 para proteger mulheres contra a violência doméstica. Mas dados inéditos do Ministério da Justiça (MJ) revelam: elas também vão para a cadeia enquadradas na legislação.

Levantamento feito junto ao banco virtual do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do MJ, mostra que cerca de dois mil homens são presos anualmente por agredirem suas parceiras. Em meio ao comportamento violento masculino, 140 mulheres foram detidas nos últimos cinco anos por - nos dizeres da lei - “causarem morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” contra pessoas que convivem no mesmo ambiente familiar.

Os registros de prisões são referentes a dezembro de 2008 (primeiro semestre de análise que discrimina os crimes cometidos) e dezembro de 2012. As estatísticas são atualizadas todo semestre e as mais atuais foram disponibilizadas há um mês.

Os dados não traçam o perfil das vítimas, o que impossibilita saber quantos são homens e quantos são mulheres entre os agredidos pelas 140 detidas.

O número detecta simplesmente o uso de violência por parte das mulheres. Na outra ponta da agressão, segundo especialistas, estão namorados, noivos e maridos, mas também violentadas em relações homoafetivas, além de filhas, mães e irmãs vitimadas por agressoras.

Cigarro apagado no peito

Todos os ouvidos pela reportagem, incluindo o empresário C.B, 35 anos, que recorreu à proteção da Lei Maria da Penha após ser ameaçado de morte e conviver com a cicatriz de um cigarro apagado no peito pela a ex-mulher, fizeram questão de ressaltar que a violência perpetrada por uma mulher ainda é minoria.

As estatísticas endossam a prevalência de homens, já que as encarceradas com base na legislação representam 0,88% da quantidade de homens penitenciados no período analisado (15.889 no total). 

“É lamentável que, em pleno século 21, os homens ainda ataquem suas mulheres. E isso acontece muito”, lamenta o empresário, que prefere o anonimato.

Ele ganhou a proteção da Lei Maria da Penha contra a ex-mulher em 2008 e ainda convive com as sequelas da violência. “Mas assim como as mulheres, em um dado momento, sentiram necessidade de criar meios, leis e entidades para se defender da agressão dos homens, o gênero masculino vive hoje um momento parecido”, diz. “Um momento em que se faz necessária a criação de entidades às quais se possa recorrer para receber orientação, receber apoio”.

Divergências

Entre estudiosos e juristas, a utilização da Lei Maria da Penha para proteger vítimas masculinas não é consenso. “Achamos inadmissível usá-la em favor dos homens”, avalia Ana Teresa Iamarino, do departamento de enfrentamento da violência contra a mulher, da Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres, ligada ao governo federal.

“A lei foi criada justamente para beneficiar mulheres, aquelas que vivem uma relação desigual de poder, de força e de opressão. Nosso acompanhamento mostra que quando a lei é usada em favor deles, as decisões acabam revogadas. Estes casos que resultam em prisões de mulheres, em geral, são para beneficiar outras mulheres, principalmente as vítimas de violência em relações homoafetivas”, analisa Ana Teresa.

Já o advogado Zoroastro Teixeira, que atua no Mato Grosso e é especializado em direito de família, contesta a restrição. Em 2008, ele conseguiu que o cliente fosse protegido pela Lei Maria da Penha, após provar as agressões e ameaças por parte da ex-companheira. Alegou que todos são iguais perante as leis, invocando o chamado princípio de isonomia.

Desde então orienta outros colegas “de Brasília, Rio Grande do Sul e Ceará” com demandas parecidas. “Quando o homem é vítima de violência doméstica, não tem as garantias processuais e a força da Lei Maria da Penha. É a via mais rápida para afastar a agressora da vítima”, acredita. “Na minha avaliação, por excluir o homem desta proteção, a lei fere o princípio de isonomia e é inconstitucional. Mas eu a usei para proteger um homem violentado e humilhado”.

Violências diferentes

Ex-desembargadora e fundadora do Instituto Brasileiro de Defesa da Família (IBDFAM), Maria Berenice Dias discorda de Teixeira e reitera que a lei, quando é protetiva, serve para defender o “mais vulnerável”.

“A legislação trata de maneira desigual porque as mulheres não são iguais do ponto de vista de vitimização doméstica”, diz Maria Berenice, afirmando que o mesmo princípio do vulnerável é usado no Estatuto do Idoso, na lei de cotas raciais e no Código de Defesa do Consumidor.

Segundo ela, o fato de não existir uma lei voltada às vítimas masculinas não dá às mulheres liberdade para agredir o companheiro. “Ela pode ser enquadrada em todas as outras legislações criminais. Não há salvo-conduto”, diz.

Da mesma opinião partilha a promotora do Ministério Público (MP) de São Paulo, Silvia Chakian. “A violência praticada pela mulher, via de regra, é completamente diferente da exercida pelo homem. A dela é pontual, um ataque de fúria isolado. A do homem é crônica: a vítima sofre anos calada e só encontra formas de romper com as agressões pela lei protetiva. É para estes casos existe a Lei Maria da Penha”, diz Silvia, fundadora do Núcleo Central Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do MP.

Pareceres jurídicos

Desde a criação, a Lei Maria da Penha gera contestações sobre sua validade. Em 2010, os recursos ganharam força por conta do entendimento de cinco tribunais de justiça regionais de que era uma legislação desigual – ano que coincide com o pico de 58 mulheres presas enquadradas na lei. Em 2011, parecer do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Maria da Penha não fere a Constituição e, em 2012, o entendimento dos ministros do Supremo foi de que não só a vítima, mas qualquer testemunha, poderia registrar ocorrência contra o agressor.

As denúncias explodiram. Os dados do Disque-Denúncia (180) mostram que o número foi acionado 265 vezes por dia só para o registro de casos de violência doméstica contra mulheres – 47,5 mil ligações no primeiro semestre de 2012, 13% a mais que no mesmo período de 2011, informa balanço do governo federal.

“Solução e não punição”

Lírio Cipriani, diretor do Instituto Avon, que realiza e patrocina campanhas contra a violência doméstica, pontua que “a Lei Maria da Penha foi uma ferramenta importante para dar voz à vítima, encorajar a mulher”.

“Estamos prontos para um próximo passo”, acredita.

“A mulher não quer a punição do agressor doméstico. Ela quer a solução para a violência”, diz. “Solucionar significa romper o padrão violento, a cultura que diz que o forte bate e o fraco apanha”, ressalta. “Elas não podem mais apanhar caladas e sozinhas. Mas reagir não significa ser violenta também. Não é vingança que precisamos e, sim, de uma cultura de paz”. 



terça-feira, 21 de maio de 2013

PERDEMOS ROGÉRIO DIAS

Rogério Dias

Infelizmente, tenho que retransmitir a notícia, que acabei de receber, do falecimento de um grande amigo.

Sinop perdeu, hoje, um dos profissionais mais dedicados à educação. O professor Rogério Dias, 47 anos, morreu, vítima de um câncer. Ele descobriu a doença em novembro do ano passado e estava em tratamento em um hospital da cidade. O professor trabalhou durante 15 anos em uma escola particular (CAD). Ele deixa mulher e um filho de 1 ano.

Rogério é natural de Jacarezinho (PR). Em sua página em uma rede social alunos e amigos deixaram várias mensagens de carinho e apoio ao familiares. Além de homenagens ao professor. A escola onde ele trabalhava confirmou que as aulas foram suspensas hoje e amanhã.

O corpo será velado em um memorial na avenida da Embaúbas, no centro, às 14h30. O sepultamento está previsto para amanhã às 9h.

O professor lecionava história, sociologia e filosofia em um curso pré-vestibular e em dois colégios particulares. Ele era casado com a professora Chiara Maria Seidel, do curso de Matemática, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A universidade informou que esta noite não haverá aula no curso.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

ATIVIDADE ECOLÓGICA DO ROTARACT REBOUÇAS

Arborização da Comunidade 23 de Agosto 

Integrantes do Rotaract Rebouças, presentes à ação
No último domingo, dia 18 de maio de 2013, o Rotaract Rebouças finalizou o projeto de Arborização da Comunidade 23 de Agosto, na Vila Osternack, com a distribuição das mudas solicitadas pelos moradores. 


O projeto foi organizado pelo Rotaract Rebouças e viabilizado pela parceria com o Instituto Ambiental do Paraná, que fez a doação das mudas, e com a Associação de Moradores 23 de Agosto, que mediou todo o processo e contato com a comunidade. Também participaram do projeto o Rotary Club de Curitiba Sítio Cercado e o Rotaract do mesmo clube. 

Crianças da comunidade que foi beneficiada no evento
Foram distribuídas 81 mudas de Açoita-Cavalo; Angico; Araçá; Branquilho; Erva-Mate; Gurucaia; Maricá; Paineira; Pata de Vaca; Timbaúva e Vacum. 

Este projeto faz parte de uma série de ações e projetos desenvolvidos pelo Rotaract Club de Curitiba Rebouças na Comunidade 23 de Agosto. Esta parceria foi iniciada na Gestão 2012-2013, porém o clube já vem fazendo um planejamento para que o relacionamento com a comunidade perdure nas próximas gestões.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

CARRO DE TRÊS RODAS


E se seu carro fizer uma média de 35 km/l e custar menos que US$ 7.000? Isso é o que promete a marca americana Elio Motors já para 2014. O veículo, que ainda não tem nome, não se parece nem um pouco com o que estamos acostumados a ver nas ruas, não à toa é classificado como motocicleta por conta de suas três rodas, duas na dianteira e uma na traseira.

De acordo com a marca, o excêntrico carrinho roda aproximadamente 35 quilômetros com apenas um litro de combustível e, pasmem, ultrapassa os 170 km/h. Além disso, o modelo será oferecido em oito cores ao valor de US$ 6.800, o equivalente a cerca de R$ 14 mil (sem contar os impostos e taxas).

"Em velocidades de cruzeiro a maior parte do combustível é gasta para empurrar a massa de ar" explica Paulo Elio, fundador da empresa. "Nosso veículo é metade de um carro convencional, movemos metade da massa de ar, portanto, obtemos o dobro da quilometragem. Não há nenhuma mágica aqui", conclui.

Se interessou? O site da empresa já está aceitando encomendas. A fabricação está prevista para começar em junho de 2014, disse Elio, que adquiriu uma antiga fábrica da General Motors em Shreveport, Estados Unidos, e já contratou 1.500 funcionários para dar início à produção. Agora, só falta mesmo o nome. 

sábado, 4 de maio de 2013

CORINTHIANS É LÍDER DE RENDA E FLAMENGO MAIOR DEVEDOR

Com a publicação dos balanços dos clubes brasileiros no fim de abril, como é exigido por lei, a empresa de consultoria BDO procedeu com a análise dos dados que aponta mais uma vez o Corinthians com ampla vantagem na liderança do ranking de receita no exercício de 2012: R$ 358,2 milhões. O segundo colocado foi o São Paulo, com R$ 282,9 milhões, seguido do Internacional, com R$ 252,9 milhões arrecadados no ano passado. O relatório, contudo, mostra também a evolução das receitas de 2011 para 2012 e, neste aspecto, quem conseguiu o melhor resultado entre os 12 clubes analisados foi o Botafogo, passando de R$ 58,9 milhões de receita em 2011 para R$ 122,8 no último ano, um aumento de 109%. O único a ver a sua arrecadação reduzida no período foi o Cruzeiro, com baixa de 6%: foram R$ 128,7 milhões em 2011 e R$ 120,4 milhões em 2012.

O Corinthians também é o líder no ranking de receitas sem inclusão de valores de transferências de atletas, com R$ 324,7 milhões. A relação de custos do departamento de futebol não inclui o Flamengo, já que o balanço do clube não discrimina esses valores. Os três primeiros no ranking de receitas também são os líderes em gastos com o futebol: Corinthians (R$ 233,3 milhões), São Paulo (R$ 189,6 milhões) e Internacional (R$ 160 milhões).

Quem mais aumentou suas despesas com o departamento de futebol de 2011 para 2012 foi o Botafogo. O time do holandês Clarence Seedorf passou a gastar 72% a mais no ano passado, saltando de R$ 57,3 milhões para R$ 98,3 milhões. O único da lista a reduzir - em 3% - seus custos com o futebol foi o Santos, que gastou R$ 142,4 milhões em 2011 e R$ 138,6 milhões no ano passado.

Uma tabela comparativa mostra também o percentual da receita total dos clubes, ressaltando que os dados de 2011 e 2012 se referem apenas a 11 equipes, sem incluir o Flamengo. No ano passado, o custo total dos departamentos de futebol consumiu 65% da receita total dos clubes, número que entre 2008 e 2011 variou entre 72% e 74%. Em 2012, os 11 clubes somaram receitas da ordem de R$ 2,26 bilhões, com gastos de R$ 1,48 bilhão.

Das 12 equipes relacionadas no estudo, seis conseguiram superávit em 2012: o Palmeiras, que em 2011 teve déficit de R$ 22,8 milhões, lidera a lista dos clubes com resultado positivo no ano passado, com R$ 31,9 milhões, seguido de Grêmio (R$ 28,2 milhões), Santos (R$ 14,6 milhões), Internacional (R$ 12,4 milhões), Corinthians (R$ 7,5 milhões) e São Paulo (R$ 800 mil). Na lista das instituições com prejuízo no exercício de 2012, o Vasco foi quem divulgou o menor déficit, com R$ 300 mil, de acordo com o estudo.

Os maiores prejuízos foram de Flamengo (R$ 60,5 milhões) e Botafogo (R$ 49,3 milhões). Os alvinegros, porém, mostraram evolução já que o déficit registrado em 2011 foi de R$ 166,6 milhões. No resultado geral, o ano de 2012 foi disparado o melhor desempenho financeiro dos 12 clubes, com déficit total das equipes somadas em R$ 82,5 milhões, número que em 2011 era de R$ 313,2 milhões e que, desde 2008, teve o seu menor patamar em R$ 220,9 milhões.

Porém, se há notória melhora no resultado financeiro, o endividamento dos clubes só faz crescer e o campeão dessa relação é o Flamengo. O clube da Gávea divulgou balanço de 2012 com R$ 741,7 milhões de dívida após auditoria realizada pela Ernst&Young, um valor 109% maior do que no ano anterior, quando anunciou sua dívida total em R$ 355,5 milhões. A diferença se deve a correções efetuadas pela auditoria, que teve como missão estabelecer a real situação das finanças rubro-negras e, logo, o valor real da sua dívida.

O segundo e o terceiro colocados entre os devedores também são cariocas: Botafogo (dívida de R$ 613,8 milhões) e Fluminense (R$ 434,9 milhões). O Vasco aparece em quinto, com R$ 410 milhões, logo atrás do Atlético-MG, com R$ 414,5 milhões de dívida. O clube que menos deve entre os analisados são Cruzeiro, com R$ 143 milhões, e Corinthians, com R$ 177,1 milhões. O endividamento total dos clubes saltou de R$ 2,17 bilhões em 2008 para 4,01 bilhões em 2012.



sexta-feira, 3 de maio de 2013

PAGAMENTO COM CARTÃO POR CELULAR E TABLET VAI FACILITAR VENDAS

Para comprar produtos de consultoras de beleza ou pagar pelos serviços prestados por profissionais liberais, o cliente, em geral, precisa ter dinheiro ou talão de cheque a mão. Isso porque ainda são poucos os microempreendedores e trabalhadores informais que investem nas maquinetas. A questão é que os cartões de crédito e débito já representam 26,4% do consumo das famílias brasileiras.

Para equacionar esse descasamento, a PagPop desenvolveu uma solução que permite o pagamento via crédito por meio de multicanais — smartphone, celular pré-pago, telefone fixo e até tablet. Agora, a empresa aposta na modalidade de débito. Por isso, desenvolveu um sistema inédito no mundo —que está praticamente pronto— que vai permitir que vendedores porta a porta e manicures ofereçam essa comodidade aos seus clientes.

Hoje, a empresa tem 30 mil clientes e a meta é atingir, em 2016, 300 mil usuários — sendo que o mercado potencial é de 20 milhões. “Mas o principal é que as pessoas passem a confiar no sistema. É uma questão de credibilidade”, afirma Marcio Campos, presidente da companhia.

Outra consequência do rápido crescimento da empresa é o salto do faturamento. No ano passado, a PagPop faturou R$ 1,5 milhões e a expectativa é que a receita atinja R$ 10 milhões, neste ano.

Por trás desses números, estão o aporte dos fundos parceiros e os conhecimentos da aceleradora que deram uma repaginada na companhia. Desde que foi fundada como VitalCred, em 2006, na cidade de Ribeirão Preto (SP), a PagPop já recebeu aportes da Intel Capital, Cetus Investimentos, Grupo Maubisa e Grupo Cisneros e o pontapé inicial foi dado pela participação no programa de aceleração da 21212. Com isso, a equipe se profissionalizou e hoje conta com 40 funcionários, sendo que alguns deles vêm da Redecard e outros estudaram em Harvard.

Não é à toa que a companhia se tornou uma jabuticaba bem docinha aos olhos de grandes empresas do mercado. Segundo Campos, uma grande credenciadora e um fundo já tentaram adquirir a PagPop. “Mas achamos que não era o momento de vender”, acrescenta. Sobre a saída dos fundos — conhecida como desinvestimento —, Campos diz que não existe um prazo pré-determinado. No entanto, a intenção é que, em 2016, a companhia tome um novo direcionamento: seja pela abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) ou pela compra por uma bandeira de cartão.

Segundo Campos, ele sempre é perguntado sobre a origem da empresa. O motivo é que a PagPop exerce as mesmas funções da gigante americana Square, que foi criada por um dos fundadores do Twitter e, hoje, vale algo em torno de US$ 3 bilhões. “Sempre nos perguntam se somos uma cópia e a resposta é não. Já existimos há seis anos e somos uma versão bem tropicalizada da companhia — afinal, aqui existe parcelamento, coisa rara nos Estados Unidos.”

O executivo conta ainda que a Square ensaiou a vinda para o Brasil, mas acabou desistindo. “Queremos estar bem preparados para quando vierem de fato.” Hoje, portanto, o maior concorrente da PagPop é a PagSeguros, empresa do UOL, que há três semanas entrou nessa seara.

Fraude 

As tentativas de fraude chegam a 4% dos cadastros, segundo Carlos Rollo, diretor comercial da PagPop. No entanto, devido ao sistema de filtros que a empresa instalou, a perda efetiva é de apenas 0,5%. “Nossa equipe checa qualquer movimentação estranha como uma venda de R$ 500 numa banca, por exemplo. Também pedimos notas e alvarás, quando é pessoa jurídica”, afirma.