segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

TESTES EM AZEITES MOSTRAM FRAUDES



VÁRIAS MARCAS ENGANAM O CONSUMIDOR


azeites-extravirgens-so-no-rotulo.jpg (250×113)De interesse público: em teste recente feito pela Proteste, apenas 8 marcas foram legitimamente consideradas honestas com o consumidor, 7 foram reprovadas e 4 não podem nem chegar a ser consideradas azeite. A marca de azeite extravirgem que você costuma comprar pagando mais caro está te enganando.

Esta pesquisa recente de fraude contra o consumidor revelou que grande parte dos azeites mais comuns no dia a dia dos brasileiros que são vendidas como extravirgens, são, na verdade, apenas virgens.

Para ser considerado extravirgem, o azeite tem que conter no máximo 0,8% de acidez enquanto que o limite do virgem é de 2%. Passando desta porcentagem de acidez, é azeite comum ou nem isso.

Este é o quarto teste feito pela Proteste com pior resultado e maior fraude contra o consumidor. A Associação, que tem como objetivo atuar na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, verificou se havia adulteração nos produtos.

Com uma análise sensorial feita em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), os azeites foram avaliados quanto ao aroma, à textura e ao sabor. Segundo a legislação, nos azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial nem a adição de outros óleos.

Nos quatro azeites que foram detectados fraudes, havia mistura de óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. São eles: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d´Aldeia e Vila Real.

Nos outros 15 azeites extravirgens testados, uma surpresa quando revelados os que são realmente extravirgens e os que são apenas virgens. As sete marcas que estão nos enganando pelo rótulo e tem qualidade inferior às exigidas são: Carbonell, Galo, Borges, La Espanhola, Serrata, Beirão e Pramesa.

E para lembrar aquele lance de “não julgar o livro pela capa”, as 8 marcas realmente sinceras com o consumidor são: Carrefour, Qualitá, La Violetera, Vila Flor, Andorinha, Cardeal, Cocinero e Olivas do Sul.

Visto que a grande atratividade dos azeites extravirgens são suas propriedades antioxidantes e benéficas à saúde, estas fraudes são um abuso, falta de respeito e deveriam ser consideradas crimes.

Faça sua parte e espalhe a notícia. Quanto mais gente souber o quanto estas marcas de renome estão nos enganando, estaremos menos vulneráveis a pagarmos de “trouxa”. Principalmente tratando-se de saúde.

Proteste – Azeites: extravirgens só no rótulo


A PROTESTE testou 19 marcas de azeites extravirgens e constatamos que, 7 são virgens e 4 têm indícios de fraude contra o consumidor, já que pelos padrões da lei, não podem ser considerados azeites.

Se você costuma optar pelos azeites extravirgens por acreditar que eles sejam mais puros, saborosos e saudáveis, é melhor tomar cuidado,pois você pode estar sendo enganado.

Das marcas de azeites que testamos, boa parte dos que se dizem “extravirgens”, na verdade, não passa de “virgens” e alguns são até “lampantes”.

A PROTESTE já realizou quatro testes com esse produto, e, este foi o que teve pior resultado, com o maior número de fraudes contra o consumidor.

Verificamos se havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade. O melhor do teste foi, de fato, o que custa mais caro entre os testados. Porém, nossa avaliação mostra que há outros produtos de boa qualidade que custam bem menos.

Fizemos a análise sensorial em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI). Eles avaliaram a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial.

Analisamos diversos parâmetros físico-químicos para detectar possíveis fraudes:
Presença de óleos refinados;
Adição de óleos obtidos por extração com solventes;
Adição e identificação de outros óleos e gorduras;
Adição de outras gorduras vegetais;

Na análise sensorial, apenas oito marcas tinham qualidade de azeite extravirgem de acordo com os especialistas. Entre as outras, sete alcançaram defeitos que, pela legislação, as caracterizavam como azeites virgens. São elas:
Borges
Carbonell
Beirão
Gallo
La Espanhola
Pramesa
Serrata

As quatro marcas com problemas de fraude foram também consideradas, pela análise sensorial, como azeites lampantes. São elas:
Tradição
Quinta da Aldeia
Figueira da Foz 
Vila Real

A PROTESTE testou 19 marcas diferentes de azeites extravirgens. Saiba quais foram as marcas que se saíram bem no nosso estudo e poupe até R$ 12.

Nosso teste revelou que nem todos os produtos testados não podemsequer ser considerados azeites segundo os padrões da lei, mesmo com acidez dentro do limite.

O produto que recebeu a avaliação de melhor do teste foi o Olivas do Sul, que foi o melhor produto na análise sensorial, o seu valor varia de R$ 19,76 a R$ 23,90.
E, o produto que recebeu a avaliação de escolha certa foi da marca Carrefour (origem Itália) que também teve um bom desempenho geral no teste e seu valor varia entre R$ 7,69 e R$ 15,29.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

NOVO AUMENTO NAS CUSTAS PROCESSUAIS

Alep encerra o ano com aprovação de aumento nas taxas de cartórios

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) encerra as atividades do ano nesta quarta-feira (16) com a sessão que conclui a redação final em diversos projetos de lei de autoria dos poderes Executivo e Judiciário. As propostas do Tribunal de Justiça (TJ) mexem diretamente no bolso da população, que trazem reajustes nas custas dos serviços judiciais, ou seja, as taxas cobradas nos cartórios. Já as encaminhadas pelo governador Beto Richa (PSDB) são voltadas para gestão. Dos 42 projetos de lei analisados pelos deputados na terça-feira (15), 19 foram por meio de Comissão Geral, também conhecida como “tratoraço”.

A Comissão Geral elimina a apreciação dos projetos de lei nas comissões específicas da Casa, fazendo com que as propostas sejam analisadas de maneira superficial e rápida em Plenário. A estratégia é adotada com frequência pelo líder do governador Beto Richa na Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), que não encontra dificuldade para aprovação já que o governo tem maioria na Assembleia.

Os projetos de autoria do Poder Judiciário acarretam em um aumento de 6,37% nas custas dos cartórios e de 25% nas taxas dos serviços que compõem o Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário (Funrejus), presente em parte significativa das taxas. Na prática, a partir de 1º de janeiro de 2015, os paranaenses devem gastar aproximadamente 30% a mais com custas judiciais.


O projeto de lei encaminhado pelo governador Beto Richa, e aprovado pelos deputados, transformou a Secretaria de Estado da Segurança Pública em Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária. Desta forma, a Segurança Pública englobou as atribuições da Secretaria de Estado da Justiça tornando-se responsável pelos presos do estado, ou seja, terá que gerir o sistema penitenciário.Os deputados também aprovaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2015, com a previsão de receita de R$ 41,4 bilhões. A área de Educação contará com R$ 7,1 bilhões, a Saúde com R$ 3,1 bilhões, e a Segurança Pública também deve ter R$ 3,1 bilhões. A Secretaria de Segurança Pública, inclusive, ganhou novas atribuições na sessão de terça-feira.

A incorporação foi alvo de criticas, em especial, dos deputados de oposição. O líder da bancada do PT, deputado Tadeu Veneri, afirma que a decisão vai contra a orientação do Departamento Penitenciário Nacional, que impede que a detenção e execução da pena sejam feitas pelo mesmo órgão.

A seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se posicionou contrária à medida. Para a OAB, é um retrocesso em relação às atribuições constitucionais das instituições e aos agentes da segurança pública e do sistema penitenciário. A ordem defende ainda a autonomia administrativa e financeira ao órgão gestão do sistema penitenciário.

Os deputados aprovaram ainda o projeto de lei do Poder Executivo que permite ao procurador-geral do Estado desistir de ação de execução fiscal, o que provoca o arquivamento de processos. O governo estadual justifica que o objetivo é impedir a eternização das ações fiscais, sobretudo diante de processos voltados para a cobrança de créditos praticamente irrecuperáveis, que geram altos custos para a Administração ao se prolongarem indefinidamente no tempo.

Também foi derrubado o feriado de 19 de novembro. Neste ano, houve uma polêmica em torno do dia em que é celebrada a emancipação política do Paraná. Apesar da lei que vigorava, as empresas e o serviço público não tratavam a data como feriado. No entanto, o procurador-chefe do MPT no Paraná, Gláucio Araújo de Oliveira, afirmou que as empresas poderiam sim funcionar no feriado, desde que pagassem o dia em dobro para os funcionários.

EXTINTORES DE INCÊNDIO DE VEÍCULOS DEVEM SER SUBSTITUÍDOS

Prazo para substituição da carga de extintores termina no dia 31

A partir do dia 1º de janeiro de 2015, os veículos automotores só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga de pó ABC. O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) alerta para o prazo final das alterações e que proprietários de veículos estarão sujeitos à fiscalização e multa em caso de descumprimento.

“Além da troca da carga, o condutor é responsável por verificar periodicamente se o extintor possibilita que seja expelida a carga quando houver necessidade. Outro item importante é verificar a validade dos extintores e também se o equipamento está instalado na parte dianteira do compartimento interno”, reforça o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Os extintores de incêndio de pó químico tipo BC, que equiparam os carros fabricados até 2004, têm capacidade de combater princípios de incêndios de líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Já os de carga ABC vão além, e atuam nos princípios de incêndios de sólidos, papéis, madeiras e tecidos.

De acordo com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná (Ipem-PR), o novo extintor tem adicionado em sua composição a substância necessária para combater incêndios do tipo A, como por exemplo no estofado do carro.

LEGISLAÇÃO - De acordo com o Artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o extintor é de uso obrigatório nos veículos automotores, elétricos, reboque e semirreboque. A Resolução 157/2004 estabelece especificações (quantidade, o tipo e capacidade mínima da carga) dos extintores de incêndio.

Já a Resolução 333/2009 determina que a partir de 1º de janeiro de 2015 os veículos automotores só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga pó ABC.

PENALIZAÇÃO - Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório, ou estando ineficiente ou inoperante, a infração é considerada grave, segundo o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro. A penalidade gera multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH do proprietário do veículo, além de medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

EXCEÇÃO - A exigência do uso de extintores não se aplica às motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos automotores sem cabine fechada, tratores, veículos inacabados ou incompletos, veículos destinados ao mercado de exportação e os veículos de coleção.

DESTINO – Dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos a lei federal 12.305/2010, artigo 9º, diz que a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos têm a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Segundo o gerente de Fiscalização de Produto do Ipem-PR, Roberto Tamari, quando se tratava da antiga carga era comum se falar em “recarregar”, hoje o termo adequado é “requalificar”. “Após atingir o período de validade de cinco anos, o equipamento pode ser levado para um ponto de venda, posto de gasolina ou oficina, onde retornará para o fabricante que requalificará o produto, fazendo o procedimento ambientalmente correto”.

Desde 1º de janeiro de 2005, todos os veículos citados na Resolução 157/2004 devem sair da fábrica equipados com extintor de incêndio fabricado com carga ABC. Portanto, os proprietários de veículos automotores fabricados até 2004 deverão regularizar seus extintores até 31 de dezembro de 2014, atendendo à resolução do Contran.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A MÍDIA TEM LADO


Desmascarando as manipulações da grande mídia

As sete informações que a grande mídia sonegou de seus leitores e espectadores apenas nessa semana, tornando parte da população mais agressiva e desinformada:

1) Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, disse em depoimento na Câmara ontem que a compra da refinaria de Pasadena já constava no plano estratégico elaborado pelo Conselho de Administração da Petrobras desde 1999.


2) FHC também precisou de realizar uma manobra para alterar a meta de superávit da LDO de 2000, que não seria cumprida, exatamente como acontece hoje. Parece que o PSDB, que hoje vocifera contra a mudança na LDO, passa por uma amnésia coletiva. Essa informação, fundamental para o debate, saiu apenas de forma residual no blog do Camarotti.

3)Minas Gerais, estado que ainda está sob o controle do PSDB-MG de Aécio, teve de 1° de janeiro até ontem, dia 2 de dezembro, um déficit de exatamente R$ 1.729.952.338,39. E olha que lá não existiram desonerações de quase R$ 100 bilhões, como as que foram feitas pelo Governo Federal. Lá foi gastança mesmo.

4) Paulo Roberto Costa, em seu depoimento na Câmara ontem, isentou Lula e Dilma de culpa no episódio da Petrobrás.

5) Ontem a Polícia Federal fez buscas na casa de um diretor da CPTM, estatal comandada pelo PSDB-SP e centro do escândalo de corrupção no metrô de São Paulo. Quando a busca se dá em estatais comandadas pelo PT, aparece na manchete do Globo.com.

6) Gilmar Mendes suspendeu a investigação feita pelo Conselho Nacional do Ministério Público contra o engavetador da corrupção tucana no caso do metrô de SP, o Procurador Rodrigo de Grandis. A notícia não rendeu uma linha sequer nos principais jornais do país.

7) A Petrobras e os Procuradores que trabalham na Lava-Jato estudam pedir o bloqueio do espólio de Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, por supostamente ter recebido 10 milhões de reais para engavetar uma CPI contra a Petrobras em 2010, conforme acusação de Paulo Roberto Costa.