quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ÁFRICA DO SUL: PARE O "ESTUPRO CORRETIVO"



O "estupro corretivo", uma prática horrenda de estuprar lésbicas para "curar" a sua sexualidade, se tornou uma crise na África do Sul. 

Millicent Gaika (foto acima) foi atada, estrangulada e estuprada repetidamente durante um ataque no ano passado. Ativistas sul-africanas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent desperte mudanças. O seu apelo para o Ministro da Justiça repercutiu tanto que conquistou 140.000 assinaturas, forçando o ministro a responder ao caso em rede nacional. 

Se muitos de nós aderirem, conseguiremos amplificar esta campanha, ajudando a conquistar ações governamentais urgentes para acabar com o "estupro corretivo". Vamos exigir que o Presidente Zuma e o Ministro da Justiça condenem publicamente o "estupro corretivo", criminalizem crimes de preconceito e liderem uma guinada crucial contra o estupro e homofobia no país.Ajude a divulgar..

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

REENVIO DE MENSAGENS

Acho perigoso o costume que algumas pessoas têm de reenviar todas as mensagens que recebem por e-mail, sem ao menos checar a veracidade ou pertinência das informações constantes da mesma, fazendo perpetuar uma corrente de maledicências ou mal entendidos, ou, no mais das vezes, boatos caluniadores ou mesmo perigosos. Ainda que na maioria das vezes é uma mensagem apócrifa, de forma a não se permitir conhecer a origem da mesma.
Replico, neste espaço, uma resposta a uma destas mensagens, que propaga um suposto projeto de lei de dois senadores da república que supostamente  deveria conceder aos professores da rede pública o mesmo índice de aumento salarial que o dado aos senadores.


"Prezados senhores que subscrevem e divulgam este documento

Talvez seja boa a intenção desta iniciativa, e quero crer que realmente seja. Mas pode ser, também, uma mera demagogia. 
O reajuste salarial dos senadores, conquanto completamente obscenos, são distribuídos a um universo restrito de 81 pessoas, com consequências limitadas.
Ao passo que, para se conceder o mesmo reajuste salarial a uma categoria tão necessitada e merecedora quanto ampla, há que perscrutar-se quem, efetivamente pagará este salário, eis que a conta dividir-se-á entre os poderes públicos das três esferas, tanto federal quanto estadual e municipal. Qual a capacidade de pagamento dos municípios e estados mais pobres? e quais as consequências previdenciárias de um tal reajuste? e como concatenar tudo isso à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal?
Será que o Senado da República tem competência para legislar sobre o salário dos professores municipais? Acredito que não, e, desta forma, estaremos discutindo meramente uma bravata eleitoreira, uma demagogia de senadores, que certamente conhecem a lei. Ou, o mais perigoso, um mero boato, pois muitas vezes, estas notícias sequer saem dos gabinetes das autoridades, mas de alguém que resolve "falar por elas" e alimenta a indústria de boatos que cada vez se desenvolve mais no solo fértil da internet, onde muita gente retransmite mensagens sem sequer checar a veracidade da informação.
Não discuto a causa, nem seus méritos, os quais entendo plenamente merecedores de atenção e respeito. Mas a luta deve ser travada em outras trincheiras, dentro de bases reais que levem realmente a um resultado concreto, que não apenas ao aumento injustificado da expectativa de uma categoria tão maltratada e acostumada a anúncios e pedidos mirabolantes que se faz em seu nome.

Atenciosamente

Orandi Almeida"

sábado, 15 de janeiro de 2011

Um pré-sal no meio do mato


por Salvador Nogueira
O craque uruguaio Dario Pereyra foi abordado certa vez por um repórter que, para fazer graça, perguntou: "Por que vocês, jogadores, sempre falam a mesma coisa?" O zagueirão não teve dúvida. "Porque vocês fazem sempre as mesmas perguntas."

Pois é. E não são só jogadores e jornalistas esportivos que têm esse vício. Essa coisa de bater sempre na mesma tecla também acontece com os políticos.

Na última disputa presidencial, por exemplo, os candidatos que foram para o 2º turno falaram muito de Bolsa Família, aborto e petróleo, mas praticamente não levantaram temas como a proteção da biodiversidade - um assunto que não se resume aos interesses de ecologistas, mas que pode significar muito para a nossa economia. Como? Veja só.

Enquanto os brasileiros estavam elegendo seus novos representantes por aqui, lá no Japão, representantes de cerca de 190 países, inclusive o nosso, estavam discutindo o futuro do planeta. Após muita conversa mole (como normalmente acontece nesses encontros diplomáticos com muitas nações), eles conseguiram o improvável: definir um acordo com objetivos claros para proteger a biodiversidade mundial.

Esse novo acordo estabelece metas para a preservação da biodiversidade e engaja os países no combate à maior extinção maciça de espécies desde que os dinossauros foram para o brejo. Estima-se que a taxa anual média de sumiço de espécies hoje esteja pelo menos 100 vezes mais alta do que deveria ser se apenas a natureza estivesse agindo.

Pelos termos estabelecidos, o ritmo de extinções deve ser reduzido pela metade até 2020, com o aumento de áreas terrestres protegidas para 17% (hoje é de 12,5%) e áreas oceânicas para 10% (atualmente é menos de 1%).

A preservação já é algo que vale por si só, claro. Mas existe um potencial menos óbvio aí. E ele começa com um fato: somos péssimos inventores de remédios. A maioria deles é feita de substâncias químicas que descobrimos, não que inventamos. Para ficar só em dois exemplos, vamos com a mãe dos antibióticos e a mãe dos analgésicos. A penicilina, descoberta por acidente por Alexander Fleming em 1928, é produzida pelo fungo Penicillium notatum. Já a aspirina, que existe desde o século 19, é originária do salgueiro.

Um levantamento feito por pesquisadores americanos em 2007 mostrou que 70% de todos os medicamentos introduzidos no mercado nos 25 anos anteriores eram derivados de produtos naturais. A floresta ainda fabrica drogas com mais eficiência que nós.

E aí é que o problema fica mais sério. Estamos devastando a biodiversidade, extinguindo as espécies (e os medicamentos que poderiam vir delas) antes que possamos descobri-las. Daí o desespero para reduzir o ritmo de destruição.

Estima-se que existam no planeta dezenas de milhões de espécies (incluindo aí todos os micróbios que você possa imaginar). Dessas, pouco mais de 1 milhão foram descritas pela ciência. Ou seja, ainda há muita pesquisa a fazer.

É onde o Brasil entra. Com a maior fonte de biodiversidade do mundo, na floresta Amazônica, poderíamos fazer dinheiro ao explorar esses recursos de forma sustentável. Nesse sentido, o Protocolo de Nagoya é importante, porque ele define basicamente que os recursos genéticos presentes no território de cada país são pertencentes a ele e não podem ser explorados sem autorização.

Basicamente, trata-se de uma declaração de guerra à biopirataria - a transferência dos recursos de um país para que sejam estudados e explorados em outro. 

Agora, para usar alguma coisa da Amazônia brasileira no exterior, será preciso pagar royalties ao governo. Isso pode valer como um pré-sal no meio do mato: a indústria farmacêutica mundial fatura US$ 800 bilhões por ano. 

Ainda não há uma decisão sobre o valor desses royalties. Mas, se futuros remédios amazônicos um dia renderem um décimo disso, 10% de royalties já pagariam com folga o Bolsa Família (R$ 13 bilhões por ano). E olha que, diante do potencial da Amazônia, essa é uma hipótese modesta: em cada campo de futebol de floresta existem mais espécies de árvores que na Europa toda.

O protocolo, por fim, também obriga as multinacionais a ajudar o país dono dos recursos em outras áreas, como a pesquisa científica. Mas falta um passo. O acordo foi assinado por mais de 100 dos países participantes, mas só passará a valer depois de uma ratificação, uma aprovação final. O Protocolo de Kyoto levou 8 anos entre a assinatura e essa confirmação. Que não demore tanto desta vez.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CURSO ELEMENTOS DO CONTRATO DE TRABALHO

Meus Caros amigos.

Gostaria que a minha primeira postagem de 2011 fosse sobre o curso sobre Contrato de Trabalho que desenvolvi junto com o pessoal da UNEMAS. 
Para ficar mais fácil, rápido e direto, resolvi postar logo a propaganda que o pessoal do marketing da UNEMAS desenvolveu para o curso e que ficou muito boa.
Espero que conheçam, que gostem e que indiquem para os seus amigos. Obrigado.



http://www.youtube.com/watch?v=_nUWwCB-uIw



Se você não consegue visualizar as imagens, clique aqui.

http://www.unemas.com.br/contrato.jpg
     

  
Uma grande oportunidade para você que tem empregados, que deseja contratar ou que é responsável por empregados de uma empresa de qualquer porte. Oportunidade única para aqueles que tem problemas na contratação de mão de obra para reformas, empregos domésticos, empreitadas e outros. Curso completo.
Início das aulas 10 de Janeiro. Com preço promocional para matrículas antecipadas!
PARA MATRICULAS ATÉ 31 DE DEZEMBRO
R$49,00 (matrícula)
R$ 179,00 (parcela única para dia 24 de janeiro de 2011)

Você poderá cursar a partir de qualquer ponto do mundo através da internet.
Invista na sua formação. Invista na capacitação profissional.
O curso Elementos do Contrato de trabalho: uma abordagem prática, ofertado pela UNEMAS, tem como principal objetivo esclarecer ao empregador os seus direitos, os direitos do empregado e as formas pelas quais ele deve se garantir para que a relação empregador-empregado se dê da forma mais lucrativa possível para sua empresa, tendo como base a legislação trabalhista. Não é necessário conhecimento jurídico prévio.
Muitos problemas na contratação, na relação diária com o empregado e também na gestão do processo de dispensa, ocorrem pela falta de conhecimento sobre a legislação vigente. Levando empresários, empregadores domésticos e donos de micro-empresas a terem grandes prejuízos decorrentes de ações trabalhistas, movidas por empregados que recorrem a expedientes legais, exigindo de seus antigos patrões os diretos que estes patrões não tinham conhecimento.

Em Elementos do Contrato de trabalho: uma abordagem prática, além das aulas e de grande quantidade de material disponível e pronto para uso (modelos de contratos, legislação, etc), também é possível ao aluno ter acesso ao professor (advogado especializado na área trabalhista) para esclarecer suas dúvidas. Por isso, o curso também tem características de consultoria. Assista ao vídeo, matricule-se e livre-se dos problemas trabalhistas.