terça-feira, 26 de março de 2013

INFORMAÇÕES DE ROTARY, POR JOHN HEWKO

O Rotary e a Fundação Rotária conquistaram grandes vitórias no ano passado.

Um progresso extraordinário foi feito em relação à erradicação da pólio quando a Índia foi retirada da lista de países endêmicos, da qual agora fazem parte apenas Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas graças ao comprometimento e à generosidade de rotarianos e amigos do Rotary, estamos confiantes que o Rotary alcançará seu objetivo de acabar com a doença de uma vez por todas.

Nós ampliamos o alcance do Rotary de formas novas e eficazes, formando parcerias com a Mercy Ships e o Instituto Unesco-IHE, e mantendo nossa forte relação de cooperação com a Fundação Bill e Melinda Gates, USAID, Aga Khan University, Oikocredit e Centros Rotary pela Paz.

Mais de meio milhão de pessoas do mundo inteiro participaram dos nossos programas para Novas Gerações. Este envolvimento com o Intercâmbio de Jovens, Rotaract, Interact e RYLA os ajudou a desenvolver as habilidades necessárias para se tornarem líderes comunitários e globais, e futuros rotarianos.

Em 2012, a Fundação Rotária também foi reconhecida por diversas organizações que fazem avaliações independentes de instituições beneficentes, como American Institute of Philanthropy, Charity Navigator e Wise Giving Alliance.

Sem dúvida, podemos nos orgulhar de tudo o que os rotarianos conquistaram. Tenho o prazer de enviar a versão digital do Relatório Anual do Rotary International e da Fundação Rotária de 2011-12, que mostra como os rotarianos estão trabalhando para melhorar a vida dos mais necessitados. Leia o documento com atenção e, se quiser, envie-o para pessoas que possam ter interesse em se associar a Rotary Clubs, formar parcerias ou fazer doações para nossa organização. 

Obrigado por ajudar o Rotary a causar mudanças duradouras em sua comunidade e no mundo inteiro. 

Atenciosamente,

John Hewko
Secretário-geral
Rotary International e Fundação Rotária

REFLEXÕES SOBRE RELIGIÃO

Interessante mensagem recebida por e-mail, de meu amigo Dionísio, que compartilho com todos.

Repassando e não consigo deixar de comparar Jesus e suas vestes com as dos Cardeais, as instalações onde viveu e as do Vaticano que são luxuosas e materialmente valiosíssimas. Na primeira situação, o exemplo da ação, atitude, autenticidade. Na segunda, o “faça o que eu digo e não faça o que eu faço”.

Jesus ensinou-nos algo que é demasiadamente simples para que seja seguido, executado: “Faça para seus semelhantes tudo aquilo que você gostaria que fizessem para você”. É esta a “regra de ouro” do conhecimento que possibilitaria convivência dos humanos entre si de maneira construtiva, feliz. Em outras palavras, ensinadas pelos Romanos - que foram os criadores de Regras de Direito mínimas para possibilitar as interações das pessoas - “o marco divisório das características das ações humanas é a diferença entre a boa fé e má fé”. Foi esta a semente que originou, no moderno Direito Penal Alemão, a Teoria Finalista da Ação, segundo a qual o dolo não mais é analisado na Culpabilidade e sim como elementar do Tipo Penal.

Meu pai costumava dizer que “de nada vale um contrato com milhares de cláusulas se uma das partes não está com a finalidade de cumpri-lo, mas, sim, com má fé” (dólo - sem acento- e não dôlo como já ouvi muitos pseudo juristas falarem).

Não consigo me livrar do espanto que senti ao ouvir dos Cardeais que Deus “baixou” na Capela Cistina para inspirá-los na escolha do novo Papa. Então segue-se a pergunta óbvia : e onde estava Deus durante as sessões de pedofilia, quando das lavagens de dinheiro tão lucrativas , quando das vendas de indulgências, quando das execuções de Santas Inquisições ???

A humanidade continua a mesma: a invocação do sobrenatural com o objetivo de conseguir, manter ou ampliar poder.

Respeito profundamente os que acreditam em Religiões engendradas pelo ser humano, mas, não posso esquecer-me da lição do Teólogo Rubem Alves, que também é Pedagogo, Psicólogo, Poeta, Filósofo. Ensinamento que me guia com muita cautela nessa seara. Lembrando que cautela não é o mesmo que agnosticismo ateísta.

Afirma ele : “Sou religioso, bem por isso não tenho Religião... Religiões objetivam vender Deus engarrafado, cada qual alardeando exclusividade...”

Saudações de um agnóstico teísta que não se cansa de tentar aprender sobre - e analisar - : “quem somos, de onde viemos, para onde vamos ? “

Somos dotados de Razão. O cérebro é ótimo, todos deveriam ter um.



“Se bilhões acreditam numa besteira, a besteira

continua sendo uma besteira...”

Bertrand Russell

quinta-feira, 21 de março de 2013

FINALMENTE VAMOS TER O NOVO MODELO DE RG

Senado aprova projeto para emissão gratuita de novo modelo de RG


O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que obriga a emissão, de forma gratuita, do novo documento de identidade criado pelo governo federal há mais de dois anos. O projeto prevê a gratuidade para a primeira emissão do documento, um cartão com chip que vai substituir a cédula em papel do RG (registro geral) nos próximos dez anos.

Autor do projeto, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) argumenta que o custo de R$ 40 para a sua emissão é "muito alto" para diversos brasileiros --por isso o governo deve arcar com a primeira versão do cartão. O custo foi estimado em abril 2010, quando o governo anunciou a mudança do documento, uma vez que a identidade traz um chip eletrônico com informações do cidadão.

"Para se ter uma ideia, o valor orçado corresponde a quase 10% do atual salário mínimo. Considerando-se a cesta básica, calculada em abril de 2011, o valor cotado para emissão do novo Registro de Identidade Civil fica ainda mais significativo", disse Nogueira.

Relator do projeto, o senador Benedito de Lira (PP-AL) afirmou que a troca do RG tradicional pelo documento eletrônico vai proporcionar maior "segurança e eficiência" na identificação do cidadão, mas não é justo que ele tenha que custear a troca.

"Busca-se, por meio desta proposição, fazer com que o Estado arque ao menos com a primeira emissão desse documento", afirmou.

O novo modelo de identidade será único para o país e terá dez dígitos (uma sequência de nove números mais um dígito verificador). Hoje, cada Estado adota uma numeração diferente e sistemas próprios de emissão das carteiras de identidade, sem se comunicarem.

Em São Paulo, o documento tem nove dígitos; no Rio Grande do Sul, dez; e no Distrito Federal, sete, por exemplo. A ideia do governo é trocar todos os documentos --são 150 milhões atualmente-- em até dez anos.

Nesse período, as duas carteiras (antiga e novo modelo) serão aceitas, pois a substituição será gradativa e dependerá da capacidade do governo de aparelhar os institutos com equipamentos capazes de gerar o documento.

O modelo da carteira será similar a um cartão bancário com chip, reunirá dados pessoais, CPF e título de eleitor, e a impressão digital adaptada ao AFIS (sigla em inglês para Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais).

quarta-feira, 13 de março de 2013

ROTARACT REBOUÇAS PLANTA ÁRVORES

Rotaract Rebouças dá início ao projeto de Plantio de Árvores na Comunidade 23 de Agosto 

No último sábado, dia 09 de março, o Rotaract Club de Curitiba Rebouças concluiu a primeira etapa do projeto de doação de árvores na Comunidade 23 de Agosto - Vila Osternack, em Curitiba. 

Neste dia foi feita a divulgação do projeto para as 1.200 famílias que residem na comunidade com o intuito de que elas realizem seu cadastro até o dia 16 de março indicando seu interesse em receber uma ou mais mudas de árvores. 

Além dos voluntários da Associação de Moradores e dos sócios do Rotaract Rebouças, o companheiro Orlando representou o Rotary Sítio Cercado e o companheiro Sady compareceu representando o Rotary Rebouças. 

Na tarde do próximo sábado, dia 16, os sócios do Rotaract Rebouças marcarão presença na Associação de Moradores 23 de Agosto para receber os interessados em receber as mudas. Interessados em participar da ação podem contatar o presidente do clube, Alexandre Hartmann. 

O projeto está sendo viabilizado graças a uma parceria do Clube com a Associação de Moradores 23 de Agosto e com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). 

As mudas serão distribuídas aos interessados no mês de abril.

segunda-feira, 11 de março de 2013

CASAMENTO EM ROTARY

Orandi & Vanderléia, união em Rotary
A vigésima quarta reunião do ano rotário de 2012/2013, do Rotary Club de Curitiba Rebouças, realizado no dia 28 de novembro de 2012 foi mais do que especial. Foi uma reunião festiva realmente inesquecível. 

Principalmente para o ex-presidente do clube, no ano 2011/2012, Orandi Almeida. 

Nesta reunião inédita, ele celebrou também o seu casamento com Vanderléia Barreto.

Tendo realizado toda a gestão tendo como primeira dama a sua filha Bruna Valenthina, de oito anos, somente no final daquele ano rotário conheceu Vanderléia. O primeiro compromisso de ambos foi precedido por uma reunião administrativa do clube. O primeiro final de semana do casal ocorreu na Conferência Distrital, onde Vanderléia o acompanhou todo o período.

Tendo o relacionamento iniciado-se sob tais auspícios, nada mais justo que o enlace ocorresse também com a presença dos companheiros rotários. 

Por sugestão da presidente atual, Daíse Frade da Silveira, a cerimônia de casamento ocorreu, de forma até então inédita, ao menos para o clube, durante uma reunião festiva do Rotary Club de Curitiba Rebouças; e foi prestigiada, além dos familiares e amigos, pelos companheiros deste e de diversos outros clubes do Distrito 4730, além de autoridades rotárias, como o governador eleito Luiz Alberto Scorsin e o governador do ano 2011/2012, Romualdo Inckot, que aproveitou a ocasião para fazer a entrega ao noivo da menção presidencial a que este fez jus, pelo cumprimento das metas durante a sua gestão.

Para coroar a noite, ainda houve a posse de dois novos associados ao clube, Cadmo e Jerusa, além da entrega de comendas, sendo uma safira para Carlos Alberto Vidal e um título Paul Harris para Alice Papini Gomes.

TROCA TROCA DE SEXO

Brasil realiza duas cirurgias de mudança de sexo por dia.
Levantamento mostra que número de operações cresceu sete vezes desde 2008, ano em que o procedimento passou a ser feito de graça no País.

Todos os dias, dois brasileiros são operados por médicos do País especializados em uma cirurgia complexa, demorada e polêmica. Nela, o bisturi é usado para adequar o corpo incompatível com a sensação de gênero dos pacientes. Até chegarem à maca, eles percorrem um caminho de sofrimento, preconceito, burocracia e isolamento social.

No ano passado, mostra balanço do Ministério da Saúde, foram 603 operações feitas até outubro – último mês analisado – nos quatro hospitais públicos especializados na técnica. Nos centros médicos de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia foram, em média, duas cirurgias A chamada cirurgia de mudança de sexo (ou de adequação sexual) foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2008 e, de lá para cá, ganhou fôlego. No primeiro ano, o método cirúrgico acumulou 101 pessoas contempladas, número que subiu para 706 em 2011, crescimento de sete vezes.

Eles e elas

Nesta estatística, estão histórias do grupo de transexuais brasileiros, que vivem em uma condição definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno grave de gênero. Não são travestis, homossexuais, lésbicas, bissexuais ou hermafroditas.

“Somos pessoas que nascemos em um corpo que não reconhecemos como nosso, diferente da nossa alma. É uma prisão dolorida”, diz Carla Amaral, 39 anos, moradora de Curitiba. Ela está na fila de espera para ser operada há sete anos mas já conseguiu, por via judicial, a mudança do nome nos documentos de identidade.

Carla faz parte da chamada “população T” – como é nomeado o grupo dos transexuais. São pessoas que se sentem mulheres e nasceram em corpos de homens ou pessoas que se enxergam como homens, mas têm mama, útero e ovários.

“É muito difícil para quem está de fora supor o sofrimento que é se sentir e se perceber num corpo que você não reconhece como sendo o seu de verdade, desde a infância”, afirma o médico do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Alexandre Saadeh, que trabalha com a população T. A instituição contabiliza 1.700 pacientes espalhados por todos os Estados, do mais rico ao mais pobre, na espera para a realização da cirurgia de adequação sexual.

As cirurgias

Segundo Saadeh, a inadequação sexual se manifesta por volta dos cinco anos de idade, faixa-etária em que o tratamento já pode começar.

“A cirurgia só deve ser realizada em fase adulta. Hoje, as técnicas utilizadas são bem conhecidas e têm ótimos resultados. Por isso o acompanhamento deve ser desde pequeno e, se possível, quando o diagnóstico é de certeza, bloquear o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários na adolescência ou já ministrar os hormônios em doses efetivas do gênero com o qual a pessoa se identifica durante a adolescência”, explica.


“No Brasil e no mundo, a cirurgia de mudança do sexo feminino para o masculino é feita de forma experimental. Este procedimento está condicionado à pesquisa em hospitais universitários ou públicos”, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde.Por enquanto, o SUS só realiza a construção de um órgão sexual do masculino para o feminino. O procedimento consiste em amputar o pênis e construir, com tecidos, costuras e perfurações, uma “neovagina”. Internamente, o canal responsável pela urina é acoplado ao intestino.

Para os transexuais homens – que nascem com vagina – cirurgias também são realizadas em hospitais públicos, para a retirada das mamas, do útero e dos ovários.

“Só a neofaloplastia (construção de um pênis) ainda é considerada experimental, mas já existem técnicas com resultados aceitáveis”, informa Saadeh.

“O SUS ainda não incluiu essa população no atendimento gratuito, mas essa questão está sendo reavaliada e será corrigida na publicação de nova Portaria Ministerial sobre esse tema ainda esse ano”, completa o psiquiatra, que é um dos maiores estudiosos do assunto.

Desafio

O aparato cirúrgico não é a única forma de acolher e melhorar a vida dos transexuais. Muitos deles, inclusive, não desejam passar pelo método cirúrgico, que pode levar ao menos dois anos para ser diagnosticado por psiquiatras e psicólogos. Para fazer a operação, o paciente precisa ter mais de 21 anos e ter o laudo clínico que indica a cirurgia.

Nany People, 47 anos, uma das transexuais brasileiras mais famosas, por exemplo, desistiu da operação quando tinha 28 anos de idade. Na época, o procedimento era feito somente em outros países ou de forma clandestina no Brasil. Os centros e os profissionais brasileiros se especializaram na técnica de adequação sexual, o que permitiu o aumento do número de cirurgias, acompanhado de uma demanda crescente de pacientes.

Para Nany, a ânsia de fazer a operação foi substituída pela sensação de que o método não traria felicidade.

“A vagina é só um detalhe”, diz ela que completa que “ser mulher é desafio maior do que uma operação”.

Geraldo Bubniak/ Fotoarena
Carla Amaral espera pela cirurgia de mudança de sexo
 "desde que nasceu"

João W. Nery, 63 anos, que nasceu Joana e foi o primeiro trans homem a ser operado no Brasil – há quase quatro décadas – também endossa o coro de que a cirurgia não é uma imposição à população T, apesar de ser vital para alguns.

Para ele, outras demandas do grupo são extremamente importantes e não podem ser negligenciadas porque também fazem parte do pacote saúde LGBTT (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros).

Nery, por exemplo, nunca conseguiu tirar o diploma com o nome que escolheu ter, compatível ao corpo que moldou com muita luta nos últimos anos. Estudou o primeiro, o segundo grau, formou-se em psicologia, já teve consultório, deu aulas em universidades.

“Operei em 1977, quando as cirurgias eram proibidas e consideradas mutilações. Eu tirei novos documentos, para poder me articular como João, mas nem a Justiça da época sabia o que era transexualidade. Fiquei clandestino e perdi todo meu histórico acadêmico. Virei, oficialmente, um analfabeto”, diz.

Apesar da formação, para os registros brasileiros, João W. Nery tem um vazio no histórico curricular. Para sobreviver na condição de trans homem, escondeu o rosto, deu a cara à tapa, foi pedreiro, chofer, vendedor. Até virar escritor, pai e, recentemente, avô.

“Um homem feminino que fere o lado masculino dos outros, não o meu.”

terça-feira, 5 de março de 2013

PROBLEMAS EM LÍNGUA PORTUGUESA

O português praticado no Brasil não é para amadores, nem puristas...
Veja isto!!!!

Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza
- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.

- Aqui está cheio de africanos, vindo de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?- Meia oito.
- Podes escrever?- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, meia é seis.- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material:  DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
- Hmmm! que bom. Ai está: seis reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, meia é cinco.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois meia não é cinco? Você pode escrever aqui a hora que começa?

- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, meia é trinta.- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?
- Isso mesmo, no bairro Meia Boca.- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser cinco bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- E há quem possa entender?




Autoria reclamada por Jansen Viana

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4001596 

Dou, aqui, o crédito, acreditando na palavra do mesmo, sem outra verificação. Como recebi por e-mail, não tive como verificar antes a autoria. De toda forma, com as nossas escusas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

CORINTHIANS SUPERA BARCELONA

Corinthians ultrapassa Barcelona e é o quarto em ranking. Chelsea lidera

Com a má fase, Barcelona despencou para a quinta posição do ranking da IFFHS. Corinthians, São Paulo e Fluminense aparecem entre os 12 primeiros colocados

A má fase do Barcelona, derrotado nos últimos três jogos (pelo Milan na Liga dos Campeões e duas vezes pelo Real Madrid, na Copa do Rei e no Campeonato Espanhol), foi traduzida em estatísticas nesta segunda-feira. O clube catalão perdeu a liderança do Ranking Mundial de Clubes, elaborado pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol). A equipe de Lionel Messi, que mantinha o topo da lista há 22 meses, foi ultrapassada pelo Chelsea-ING.

O Corinthians, atual campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, ultrapassou o Barça e ocupa agora a quarta colocação, melhor posição entre os times brasileiros.

O Bayern de Munique, líder do Campeonato Alemão e muito próximo de conseguir a classificação para as quartas de final da Liga dos Campeões (pode até perder por um gol de diferença o jogo contra o Arsenal, em casa), foi considerado o melhor time de fevereiro. O Chelsea, atual campeão da Champions League, foi eliminado ainda na primeira fase nesta edição e agora se contenta em disputar a Liga Europa. A equipe londrina chega pela quarta vez à liderança do ranking.

O Atlético de Madri, finalista da Copa do Rei e vice-líder do Campeonato Espanhol, ocupa a segunda colocação. Mas, eliminado na Liga Europa, o time de Falcao Garcia não conseguirá manter a posição.

Veja a classificação atualizada:

1. Chelsea (ING) 307,0 
2.Atlético de Madri (ESP) 304,0 
3. Bayern de Munique (ALE) 292,0 
4. CORINTHIANS (BRA) 287,0 
5. Barcelona (ESP) 283,0 
6. Boca Juniors (ARG) 281,0 
7. Real Madrid (ESP) 277,0 
8. Juventus (ITA) 241,0 
9. Inter de Milão (ITA) 234,0 
10. SÃO PAULO (BRA) 230,0 
11. Universidad de Chile (CHI) 223,0 
12. FLUMINENSE (BRA) 222,0 

23. GRÊMIO (BRA) 202,0 
24. SANTOS (BRA) 201,0 
51. VASCO (BRA) 168,0 
80. PALMEIRAS (BRA) 136,0 
84. ATLÉTICO-MG (BRA) 134,0

sexta-feira, 1 de março de 2013

EM DEFESA DA QUADRA CULTURAL

Por Maérlio Barbosa.

‎"A Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba ajuizou ação civil pública contra o município de Curitiba e o Bar O Torto, para impedir a realização de eventos culturais, dente eles a chamada Quadra Cultural, em frente ao bar, localizado na Rua Paula Gomes, no bairro Alto São Francisco. O evento Quadra Cultural já é realizado há cinco anos"

Fico triste cada vez que leio uma notícia dessas. O nosso querido Magrão, o Arlindo, do Bar "O Torto", tem propiciado à cidade a oportunidade de ficar frente a frente com artistas maravilhosos em seu projeto "Quadra Cultural", que vem sendo realizado há 5 anos em frente ao seu bar. 

É uma apresentação por ano, mas que fossem duas, três, dez... Que diferença faz? Pra mim seriam todas muito bem-vindas e a cidade tem que aprender a conviver com esse tipo de iniciativa e agradecer humildemente. Temos que tirar o chapéu pro Arlindo e sua Quadra Cultural.

Os shows são feitos durante o dia, com seguranças, iluminação e, pasmem, sem bagunça. Que mal há nesses eventos? Não sei. Só vejo o bem.

É preciso estar muito infeliz para reclamar deles, e o pior é que sempre haverá um "representante da justiça" de plantão em busca de alguns minutos de estrelato na televisão, e, portanto, disposto a dar ouvidos a essa gente (que, felizmente, é a minoria), que, por ser infeliz, detesta a felicidade alheia.

A quadra Cultural é uma das poucas coisas boas que surgiram em nossa cidade nos últimos anos.

Temos que defendê-la.