terça-feira, 18 de março de 2014

HISTÓRIA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

A história do São Paulo, que os são paulinos procuram esconder.

Capitulo l - O São Paulo F.C. foi fundado em 1930 e faliu em 1935 por dívidas acumuladas. Diante da enorme dívida, os dirigentes são-paulinos, liderados por Paulo Machado de Carvalho, sugeriram a incorporação pelo Clube de Regatas Tietê, que pagaria as dívidas e ficaria com o patrimônio do clube, incluindo a Chácara da Floresta, vizinha ao C. R. Tietê. Alguns sócios se rebelaram contra a decisão, mas acabaram aprovando a fusão em Assembléia (realizada em 14/01/1935), pois do contrário teriam que assumir a dívida. Com a incorporação, a dívida foi paga pelo Tietê.

Capítulo II – Renasce o Clube No final de 1935, o atual São Paulo foi re-fundado sem dívidas, mas também sem qualquer patrimônio. O time era tão fraco que, nos dois primeiros anos (1936/37), terminou o Campeonato Paulista em 8º e 7º, respectivamente.

Capítulo III – Re-Renasce o Clube Novamente atolado em dívidas, fundiu-se ao C. A. Estudantes da Mooca em 1938, salvando-se de nova falência. O novo time titular foi composto com 9 atletas do Estudantes e 2 do São Paulo, que passou a mandar seus jogos na Mooca, sede do Estudantes. Para "ajudar" financeiramente o São Paulo, Palestra e Corinthians disputaram, em 1938, o famoso "Jogo das Barricas", assim chamado por causa das barricas colocadas na entrada do Palestra Itália para o povo depositar dinheiro. Os dois clubes nada receberam e ainda doaram a renda para ajudar o São Paulo a pagar suas novas dívidas. Neste "Jogo das Barricas", Porfírio da Paz, Presidente do São Paulo, andou no meio das torcidas adversárias com uma bandeira esticada, para que os torcedores atirassem algumas moedas para ajudar o São Paulo.

Capítulo IV - A Tomada do Patrimônio Alheio Em 1942, com apenas 7 anos de vida e sem patrimônio, os dirigentes são-paulinos vislumbraram uma grande oportunidade. Com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial e a declaração de Guerra ao Eixo, o Governo publicou um decreto que permitia a desapropriação de patrimônios de súditos alemães, italianos e japoneses. Após a desapropriação de bancos alemães e companhias aéreas, a possibilidade de tomar o patrimônio dos italianos animou os são-paulinos, que tentaram a todo custo se apropriar do Palestra Itália. Não conseguindo tomar o atual Parque Antarctica, se contentaram com um alvo mais fraco: a "Associação Alemã de Esportes" (também conhecida como "Deustsch Sportive"), que ficava na região do Canindé. Então, com a ajuda da ditadura, ganharam finalmente uma Sede em 29/01/1944, registrando a escritura em Cartório de propriedade de Cícero Pompeu de Toledo.

Capítulo V - O Morumbi Em dezembro de 1950, a Imobiliária Aricanduva (cujo dono era o Adhemar de Barros), conseguiu empréstimo do Governo do Estado (o Governador era o próprio Adhemar) para terraplanar e criar toda a infra-estrutura em uma gleba na região do Morumbi. Um escândalo de corrupção na época. O bairro, com todas as benfeitorias, passou a se chamar JARDIM LEONOR, nome da esposa do Ademar de Barros. Um ano depois, em 1951, o São Paulo convidou Laudo Natel (político ligado a Adhemar de Barros) para ser tesoureiro do clube. Este negociou a compra de 68 mil m2 na região e "ganhou" do Governo do Estado mais 90 mil m2. Em 1955, três anos depois, o São Paulo VENDEU ao Governo do Estado o terreno do Canindé (aquele que GANHOU 11 anos antes), sem qualquer benfeitoria adicional. O Governo comprou e repassou à Portuguesa, que se viu obrigada a construir campo e arquibancada para começar a usar, pois estava completamente abandonado. Em 1966, em pleno regime de ditadura militar, Laudo Natel já havia se tornado Presidente do São Paulo e, ao mesmo tempo, Governador do Estado, quando o seu “mentor”, Adhemar de Barros, foi cassado por corrupção. O então Governador determinou que os estudantes da rede pública vendessem carnês chamados "Paulistão". O dinheiro arrecadado seria para a formatura dos alunos, mas, parte da arrecadação serviu para ajudar na construção do novo Estádio. Ou seja, em um período de ditadura, da censura aos jornais, sem explicações sobre a origem do dinheiro, sem um clube de associados que pudesse gerar receita, sem rendas (pois jogava em estádios praticamente vazios), o SPFC construiu um estádio que nem nos dias atuais (de direitos de TV, patrocínios, venda de atletas) conseguiria construir... Com medo de um vexame, o SPFC pediu emprestado 2 jogadores ao Palmeiras (Julinho e Djalma Santos), 2 ao Corinthians (Almir e Ari) e 1 ao Santos (Pelé, contundido, não compareceu) para a festa de inauguração do estádio, contra o Nacional do Uruguai.

Capítulo VI - E Sabia também... Que, em 1990, o São Paulo foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paulista, mas com o apoio dos dirigentes da FPF, conseguiram reverter no tapetão a fórmula de 1991. Disputaram a divisão inferior, mas conseguiram fazer com que esta indicasse vaga para as finais, e ainda considerasse a campanha da segunda divisão para os critérios de desempate na finais de 1991. Que em 1994, irritada com o ostracismo provocado pela rivalidade Palmeiras e Corinthians, a Diretoria do São Paulo mandou esburacar o gramado do Morumbi para impedir que o último jogo do campeonato, de entrega de faixas, entre Palmeiras e Corinthians, fosse realizado no Morumbi... Que o São Paulo nunca disputou a Taça Brasil (antigo Campeonato Brasileiro), pois este torneio admitia somente os campeões estaduais...

Capitulo Vll  - Que o São Paulo é o único clube grande da capital que NUNCA vestiu a camisa da Seleção Brasileira.. . Que maiores públicos no Morumbi são: 1) uma reunião de Testemunhas de Jeová, em 1985 [162.957 pessoas], 2) um jogo entre Corinthians X Ponte Preta, em 1977 [138.032], 3) do Show do Queen, em 1981 [~131.000] 4) um jogo entre Palmeiras X Santos, em 1978 [123.318]. O São Paulo só aparece na lista em 9º lugar,ainda assim em um jogo contra o Corinthians, em 1982.

Capítulo Final - Conclusão O time dos quatrocentões, da extrema direita paulistana, dos políticos sempre relacionados com a ditadura, que sempre cresceram nos piores momentos do País, conseguiu amealhar um bom patrimônio, mas nunca venceu sua maior dificuldade. Com uma história propositadamente mal contada, envergonhados do próprio passado, os dirigentes lutam por criar uma identidade que não existe, um clube sem alma e sem história, restando criar o simbolismo de "clube da moda", de embalo, na eterna luta de tentar transformar "simpatizantes" em "torcedores reais.

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