O governo pretende aproveitar que diversas áreas urbanas tornaram-se canteiros de obras com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, para explorar o que enxerga como oportunidade de “inclusão produtiva” dos miseráveis urbanos.
Mas, como a grande maioria deles não tem estudo nem qualificação para trabalhar sequer na construção civil, o governo anunciou nesta quinta-feira (02/05), no plano de combate à miséria, que vai tentar capacitar profissionalmente 1,7 milhão de pessoas até 2014. Este grupo corresponde a cerca de 20% da parcela urbana de miseráveis (8,6 milhões de pessoas, de um total de 16,2 milhões).
Também com o objetivo de promover “inclusão produtiva” da parcela porção urbana da pobreza, o governo dará incentivos ao empreendedorismo, por meio de “microcrédito”.
Outra ação destinada a atender os pobres das cidades será o estímulo aos catadores de lixo, negociando com prefeituras a criação de programas de coleta seletiva. Haverá ainda negociação com empresas privadas para que elas tentem aproveitar mão de obra miserável devidamente qualificada.
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