segunda-feira, 2 de maio de 2011

A MORTE DE BIN LADEN - VERDADE OU FARSA?


A imprensa norte americana em especial e a mundial comemoram o assassinato de Osama Bin Laden, como se a vingança pessoal fosse algo a ser comemorado e encorajado.

Segundo as informações das agências internaiconais, a operação, completamente sigilosa e previamente autorizada pessoalmente por Barack Obama, foi executada na noite de domingo (madrugada de segunda no horário afegão) por um comando especializado da Marinha dos EUA, sem participação de pessoas de qualquer outra nacionalidade. Um pequeno grupo de soldados conseguiu matar Bin Laden em uma fortaleza, na cidade de Abbotabad, próximo a Islamabad, capital paquistanesa. 

Segundo o presidente -que já lançou sua campanha à reeleição em 2012, o corpo do terrorista está em poder das autoridades dos EUA. Fontes do governo confirmaram que o corpo foi sepultado no mar, conforme o que seria o costume islâmico. 

Afirmou, ainda, que nenhum país teria aceitado receber o corpo do terrorista. Sepultar o corpo de Bin Laden no mar garantiria que seu local de repouso final não se tornasse um templo para peregrinação de seus seguidores, segundo a TV americana ABC. Isso confirma que, me momento algum, houve qualquer contato, com qualquer país, neste sentido. Até mesmo porque a informação só foi divulgada mundialmente após o fato já estar consumado.

Funcionários do governo e um congressista disseram que Bin Laden morreu com um tiro na cabeça, mas também não havia informação oficial sobre isso.

Uma autoridade disse à agência Reuters, sob anonimato, que testes de DNA e técnicas de reconhecimento facial seriam usados para ratificar a identificação do corpo. Novamente, somente agentes da CIA participaram destes "exames", sem demonstrar claramente seus resultados, apenas insinuando.

O que temos de fato, afinal, é de que o presidente americano Barack Obama acabou de entrar em campanha para a reeleição, em seu momento de menor prestígio entre seus compatriotas, devido à grave crise econômica que atinge seu país e a aparente incapacidade do governo em promover as melhorias na qualidade de vida da população.

Nestas situações, nada melhor que um bom factóide para melhorar a auto-estima do povo norte americano, assim como a confiança em seus dirigentes. E, para isso, nada melhor do que anunciar a captura daquele que, de ex-aliado e amigo do antecessor George W. Bush, foi pintado como o maior inimigo da humanidade.

E ainda teria o bônus adicional de desarticular o movimento terrorista internacional, que ficaria orfão de seu líder. Além do que, em contrapartida, para desmentir sua morte, Osama Bin Laden seria obrigado a se mostrar, revelando seu esconderijo e colocando em risco sua vida, desta vez de forma verdadeira.

Mas caputurar bin Laden, um desejo de quase dez anos, teria uma complicação. Seria necessário expô-lo, para que se acreditasse na história. A mesma dificuldade haveria com a sua morte, mas este problema foi "resolvido", com o suposto lançamento do corpo ao mar. Em primeiro lugar, isto está longe de ser parte de qualquer tradição muçulmana. Em segundo lugar, parece altamente inverossímil que tenha sido abatido um terrorista do porte de Bin Laden, descartado o corpo no mar e ninguém tenha se preocupado em tirar uma só fotografia real do cadáver.

Até que se prove em contrário, com argumentos cabais, estou tentado a acreditar que se trata de mais uma farsa, produzida pela criatividade publicitária norte americana, para criar um factóide capaz de sustentar a campanha à reeleição de Barack Obama. Engenhoso, mas pouco verossímil.



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