sexta-feira, 1 de julho de 2011

A POLÊMICA DAS SACOLINHAS


O Tribunal de Justiça derrubou, em caráter liminar, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo.
A decisão foi tomada na quarta-feira e publicada ontem no "Diário da Justiça".
A lei havia entrado em vigor em maio, mas garantia um período de adaptação aos estabelecimentos comerciais até 31 de dezembro.
O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo foi quem entrou com a ação.

BOBAGEM

Trata-se de mais uma grande bobagem da "moda", inventada a cada dia por ecologistas de plantão, que não sabem que estão apenas ecoando interesses de pessoas ou grupos que muitas vezes nem conhecem, ao menos no caso dos bem intencionados.
Partem de premissas duvidosas para fazerem previsões apocalípticas, de que as sacolinhas demoram zilhões de anos para se decomporem.
É claro que existe muita falácia nisso. Não há comprovação de nada disso.
O que há é o interesse de muita gente, principalmente supermercados, que não querem mais usar as sacolinhas, pois não tem como cobrar diretamente por elas. Mas pelas sacolas retornáveis, podem cobrar, e claro. E caro!
Imagine uma compra grande, quantas sacolas retornáveis serão necessárias? 
E aquelas compras não planejadas, quando se lembra de alguma coisa depois de já estar na rua? Volta-se para casa para buscar a tal sacola retornável, ou se é obrigado a comprar outra sacola retornável? Logo, todos terão em casa uma verdadeira coleção de sacolas retornáveis, que irão esquecer em casa toda vez que saírem para as compras.
Vai ser muito bom o comércio de sacolas retornáveis, quando os mercados conseguirem aprovar leis em todos os lugares proibindo a distribuição destas sacolinhas.
Outra situação vem a ser a utilização que a maioria das pessoas fazem das sacolinhas de supermercado, eu inclusive, que é para acondicionar o lixo. Na ausência destas sacolinhas, teríamos que comprar os já antigos sacos para lixo, que são... de plástico. Onde está a vantagem ambiental?
A desvantagem, certamente, está no meu bolso, e no de todo mundo.
A grande mídia comprou a idéia e acaba convencendo a todo mundo, de tanto martelar a mesma tecla, que as sacolinhas de supermercado são o grande mal do mundo. Só falta dizerem que, sem as sacolinhas, acabarão as guerras e se encontrará a cura do câncer. Chega a ser ridículo.
Mas o que as pessoas não sabem, é que não estão nem um pouco preocupados com o meio ambiente, e muito menos com o consumidor.
Só estão gerando, com isso, mais problemas para a população.
Quem viver, verá! 





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