terça-feira, 15 de março de 2011

O FIM DA VIOLÊNCIA

Conforme comentamos na postagem anterior, e pretendemos desenvolver nesta, não basta o combate ao trafico de drogas, como ocorreu no rio de Janeiro, no final do ano passado e que trouxe uma nova vida aos moradores desta cidade.
A grande verdade é que não existiria o tráfico, assim como qualquer comércio, se não houvesse o consumidor.
E enquanto esta vertente não for definitiva e corajosamente combatida, o traficante vai arrumar novos meios de vender a sua mercadoria, pois o consumidor estará disposto a arriscar tudo para comprar.
E aí nos vemos que a grande massa de consumidores de drogas não está no morro, ou nas favelas, onde se é possível ocupar com exército e caveirão, entrar atirando para todos os lados e por o alvo para correr.
O consumidor predominantemente é de classe média alta, com grande poder aquisitivo e influência política. São as festinhas da zona sul, regadas a cocaína e maconha; são as "raves" em boates caras, onde imperam as drogas sintéticas.
Enfim, é esta prática, tido como inofensiva e acreditada por muitos como "bacana", estimulada entre os pares, que deve ser fortemente  combatida. 
Em conclusão, enquanto houver consumidor, os vendedores vão arriscar tudo para vender a sua mercadoria, pois o comércio é altamente rentável e o comprador tem dinheiro para pagar o preço. Então, enquanto não for combatida a ponta do consumo, não haverá fim do tráfico de drogas, com tudo de ruim que o acompanha.

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