quarta-feira, 10 de agosto de 2011

OPERAÇÃO SATIAGRAHA


Hackers divulgam documentos da Operação Satiagraha

A verdade pode ser sufocada pelos poderosos e corruptos de plantão por um determinado tempo, mas não conseguem censurá-la indefinidamente.
Daniel Dantas, banqueiro preso na Operação Satiagraha
Nos últimos anos os documentos da Operação Satiagraha foram mantidos sob sigilo, mas agora, hackers invadiram sites do governo e trouxeram a público.
Os grupos de hackers LulzSec e Anonymous divulgaram na madrugada deste domingo uma série de documentos produzidos durante a Operação Satiagraha, incluindo documentos, textos, vídeos e escutas telefônica.
Em sua página no Twitter, o grupo LulzSec postou a seguinte frase: "Anonymous e LulzSec mostram o que as Organizações Globo escondem. A caixa de pandora está aberta". Após a mensagem, o grupo postou o link de onde os documentos podem ser baixados.
Em junho deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as provas obtidas pela Operação Satiagraha, que resultou na condenação por corrupção do banqueiro Daniel Dantas, dono o grupo Opportunity, a 10 anos de prisão. STJ concluiu que foi ilegal a participação de integrantes da Agência Nacional de Inteligência (Abin) nas investigações da Polícia Federal.
Fica provado que no Brasil somente pobres vão para a cadeia.
O delegado honrado - Protogenes Queiroz - que recusou suborno de 2 milhões de reais sofreu e sofre perseguições até os dias de hoje dos setores ligados à corrupção nas altas esferas de poder deste país.

Operação Satiagraha

Delegado da PF Protógenes Queiróz, hoje
Deputado Federal, foi o responsável pela
Operação Satiagraha
Comandada pelo delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz, eleito deputado federal pelo PC do B, a Operação Satiagraha cumpriu 24 mandados de prisão e 56 ordens de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e em Brasília em 2008. Foram presos na ocasião o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, que morreu de câncer em 2009, o banqueiro Daniel Dantase o investidor Naji Nahas.
Os presos foram acusados por crimes como formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, entre outros. O grupo teria movimentado cerca de US$ 1,9 bilhão em paraísos fiscais. Gravações da PF indicariam que Pitta receberia dinheiro em espécie do grupo, diretamente no escritório de Nahas. Os valores que o ex-prefeito receberia teriam chegado a R$ 50 mil em um único dia.

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