Os homens brasileiros estão vivendo 8 anos menos que as que mulheres, segundo dados do ministério da saúde. Em função disso a preocupação com a saúde deles também aumenta. Nessa sexta-feira foi apresentada no auditório da Secretaria Estadual de Saúde a segunda fase da Política Nacional de Atenção a Saúde Integral dos Homens. No ano passado cerca de 1800 profissionais de saúde da família e gestores participaram de oficinas de sensibilização. De acordo com o coordenador do programa no Paraná, Rubens Benderlin, a sociedade civil é o foco da campanha nesse ano. O ex-coordenador nacional do programa, Baldur Shubert, afirma que as doenças cardiovasculares e o câncer de próstata são os vilões da saúde masculina. Ele defende que a prevenção é o melhor caminho para diminuir os índices de mortalidade entre os homens. Participaram da reunião representantes sindicais, profissionais de saúde e ONGs. A Política Nacional de Atenção a Saúde Integral dos Homens começou a ser implantada em todo país, em 2009.
Imagino que o grande motivo para esta diferença seja, por um lado, a grande resistência masculina a praticar a medicina preventiva, decorrente de um já arraigado hábito cultural de que, por ser "forte" e "provedor" da família, não pode demonstrar fraqueza, que é como se encara a prevenção de doenças.
Naturalmente, trata-se de uma grande bobagem, pois a evolução das relações sociais e dos papéis de homens e mulheres na sociedade já não permitem mais este tipo de pensamento.
Outro dado, é o fato de que existem muito mais campanhas governamentais para a prevenção de doenças femininas do que masculina, o que gerou uma espécie de distorção de gênero no que se refere à forma de encarar a prevenção de doenças.
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