terça-feira, 19 de abril de 2011

LULA E A REFORMA POLÍTICA



Ex-presidente Lula, durante encontro do PT em SP.
Foto: JF Diório/AE


Escalado como garoto-propaganda do PT no debate sobre a reforma política, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva estreou nesta segunda-feira, 18, nas redes sociais. 
Em vídeo divulgado pelo site petista Mobilização BR, o ex-presidente convida seus “companheiros e companheiras” da internet para discutir e divulgar o assunto. Na gravação, Lula defende o financiamento público de campanha e a fidelidade partidária, aspectos que, afirma, contribuirão para fortalecer os partidos políticos.

Em encontro com líderes petistas nesta segunda no Instituto Cidadania, em São Paulo, o ex-presidente foi escolhido pelo partido com o objetivo de quebrar resistências na sociedade ao financiamento público de campanha. Lula deixou a reunião sobre a reforma política com líderes petistas, sem falar com a imprensa, mas não deixou de expor sua visão sobre o tema para o MobilizaçãoBr. O domínio está em nome de Juan Herbert Candido Pessoa, que atuou na coordenação das redes sociais durante a campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Após citar partidos aliados e os movimentos estudantil e sindical, o ex-presidente ressaltou que será necessário negociar com a sociedade para que um consenso seja formado em torno do tema. “Temos que conversar com as organizações da sociedade para saber que tipo de reforma a gente pode construir” para que “a sociedade brasileira se convença de que a reforma política é muito importante”, diz o ex-presidente.

“No fundo, o que nós queremos é valorizar os partidos políticos. Porque quando você faz uma negociação, você tem que negociar com o partido. Não pode ser com um grupo dentro do partido, não pode ser com pessoas dentro do partido”, resume Lula na gravação.

Lula usou como exemplos o fortalecimento dos partidos, a fidelidade partidária e o financiamento público de campanha, através da constituição de um fundo público.

“Estou disposto a fazer quantos atos forem necessários desde que a gente contribua para que o Brasil tenha uma reforma partidária que possa melhorar, e muito, a vida política do nosso País.”



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