Como os filmes mostraram o que estaria por vir e seus furos n'água
O cinema bebeu na literatura de ficção científica desde a sua origem. O clássico Viagem à Lua, de 1902, é saudado como um dos primeiros filmes com narrativa estruturada, que conta uma história com começo, meio e fim. Em mais de um século de tentativas, algumas projeções se mostraram acertadas e outras nem tanto.
Direção: Georges Meliès
Acerto: o homem chegaria à Lua 67 anos depois.
Erros: não previu os foguetes. Os seres verdes continuam escondidos
Direção: Fritz Lang
Acerto: os robôs agora existem.
Erro: os operários não existem. Ou quase: estão em vias de extinção, substituídos pelos robôs
Direção: Stanley Kubrick
Acertos: videofone (iPhone4), computador que sabe conversar (IBMWatson), turismo espacial (Virgin Gallactic)
Erro: a Pan Am, hoje falida, levando turistas ao espaço
Direção: Richard Fleischer
Acerto: o mundo sofre com o efeito estufa, coisa que hoje chamamos de aquecimento global.
Erro: a população nos países ricos não cresce. Decai.
Direção: Norman Jewison
Acerto: o vale tudo,quase tão violento quanto o rollerball, virou esporte de primeira linha.
Erros: os patins (não são inline), o placar dos jogos (não são eletrônicos), as câmeras de vídeo, os cabelos e as roupas são dos anos 1970.
Direção: Ridley Scott
Acerto: o grande inchaço das metrópoles.
Erros: a engenharia genética não está tão evoluída. Androides e carros voadores não existem.
Direção: Robert Zemeckis
Acertos: cinema wi-max 3D, táxis que aceitam cartão de débito.
Erros: o fax (lá sobrevive). O skate voador não foi inventado (ainda!). E a inflação do dólar: nada indica que uma Pepsi vá custar US$ 50 até 2015 (ainda!).
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